Coletivo Multicultural agoniza e pode encerrar suas atividades em Alegrete

Um dos mais atuantes e representativos pontos de cultura do estado, O Coletivo Multicultural, após desenvolver por mais de cinco anos ações no campo da cultura, educação e ação social, vem tendo dificuldades para manter em funcionamento a sua sede, localizada a rua Barros Cassal, 2160.

A instituição vem sendo mantida através de apoio mensal de instituições e pessoas, porém, nos últimos meses, não tem conseguido arrecadar o valor total do aluguel, água e luz, fazendo com que seus integrantes – que já desenvolvem trabalho voluntário – tenham que arcar com o que falta, para manter o contrato de aluguel em dia.

As dificuldades aumentaram nos últimos meses, pois devido as precauções em virtude do coronavírus, o grupo não pode realizar seus brechós semanais de roupas, o que auxiliava no complemento da renda e também, alguns apoiadores, acabaram cancelando a contribuição mensal.

Segundo os integrantes, será lastimável para o município de Alegrete e região, o término das atividades do coletivo, pois a instituição possui um trabalho sistemático de programação cultural, educativa, social e ainda tem oferecido a sua sede para instituições congêneres, realizarem suas reuniões e encontros.

Para que a instituição prossiga com suas atividades e consiga suprir suas despesas, precisa de no mínimo 10 apoiadores, que colaborarem com R$ 60,00 mensais, que pode ser depositada direto na conta do Coletivo ou os próprios integrantes podem receber na residência do apoiador.

Interessados em apoiar, podem ligar para os seguintes telefones: 55 999230571 (Paulo Amaral) ou 55 996334438 (Tatiane Quintana), ou através do e-mail: [email protected].

Nesse trimestre de 2020, o Coletivo desenvolveu inúmeras atividades, como Oficina de xadrez, teatro para crianças, de palhaço e dança afro; Instalou uma Geloteca Literária em sua sede e na Unipampa; Criou o Cine acessível juntamente com o Cine Sesc; Lançamento de livros; Segunda Poética e durante a pandemia do Covid-19, criou um ponto de coleta de alimentos para famílias carentes.

Lançou ainda a segunda edição da Revista La Pandorguita e o Projeto Gabinete das Histórias Sombrias.

https://issuu.com/pauloamaralalegrete0/docs/revista?fbclid=IwAR2OqFhYd37Rg3I0YL0wpMK2KZ-aIIGGUv3JqTWpkA3XfMORqa5RrLqQn4w

https://www.youtube.com/watch?v=Yq89hSgXTY8&fbclid=IwAR0pSNOR2CzI-qGCFFwuXd54oZXOm94ve4LBKPX77VZDKANQE2HlHQP0KBc

O Coletivo agradece a estas instituições e pessoas que tem colaborado durante todos os esses anos:

Pampa Óptica e Relojoaria, Caal, Sotrin Construtora, 23 Pub Bar, Caal Centro Comercial, Master Som e Luz,      Jornal Gazeta de Alegrete, Escritório Contábil Pinheiro e Mulazzani, Izolan Calçados,   Loebler  Assessoria, Gabi, a louca das Camisetas, Casa Rezende, Maria do Horto Salbego, Paulo Antônio Berquó Farias, Sebastião Fialho Guedes,  Erasmo Guterres Silva, Amanda M. Melo, Maria de Fátima Mulazzani, Alexandre Alderette Alves, Cláudia da Costa Rizzatti, Maria Cristina Graeff Wernz, Fani Tess,       Gilmar Martins, Maiara Trombini, Virgínia do Rosário, Roberlaine Ribeiro Jorge e   Vagner Souza.