MP sustenta que houve prolongamento de risco gravíssimo a uma menina, supostamente abusada em casa
A Justiça de Ijuí afastou uma conselheira tutelar do cargo, a pedido do Ministério Público Estadual. De acordo com a denúncia, ela gerou prolongamento de risco considerado gravíssimo a uma menina de 11 anos que era vítima de violência sexual, mesmo que presumida, em um bairro do município.
Conforme o promotor de Justiça Érico Fernando Barin, que atuou no processo, indicativos de atos de negligência, omissão ou descaso no cumprimento das atribuições levaram o MP a formular o pedido. Ainda segundo a denúncia, mesmo após a instauração de sindicância pelo Município, a conselheira não mudou de comportamento.
Depoimentos colhidos na Promotoria de Justiça dão conta de que, devido à omissão de Luciana, a menina pode ter continuado sofrendo abusos em casa, mesmo com a denúncia já formalizada no Conselho Tutelar.
Fonte: Correio do Povo