Efeito pandemia: Quiosque deve fechar as portas na próxima semana

A empresa que venceu o último processo licitatório da concessão de uso da área de 305,74 m², existente na Praça Getúlio Vargas, para fins comerciais de lancheria e restaurante está desistindo do ponto comercial.

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O lugar conhecido como Quiosque da Praça Getúlio Vargas, é um point antigo da cidade e desde 2015 perdeu em movimentação de clientes. A reportagem entrou em contato com a empresa Tarrago e Ramos Ltda, atual contratada para exploração do local, que confirmou a intenção de encerrar as atividades nos próximos dias.

Desde agosto de 2017, a empresa firmou um contrato até 31 de julho de 2018, onde o custo mensal do aluguel era de R$ 4.280,00 entre os meses de maio e setembro. No período de outubro a abril custava R$ 6.050,00. Em 12 meses o custo do Quiosque é de R$ 63.750,00.

Atualmente com 9 funcionários, o Quiosque viu sua receita despencar durante a pandemia e, Dona Conceição, responsável pelo local não vê saída, se não encerrar as atividades.

Com o contrato vencido, a prefeitura já intimou os locatários para entrega das chaves. Em contato com a secretaria de administração, o Município  já possui documentos para imediata abertura de um novo processo licitatório, tão logo sejam encerradas as atividades da atual empresa.

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O prédio localizado no coração da praça em estilo neoclássico é testemunho de grande parte da história de Alegrete e de memoráveis encontros de alegretenses e visitantes.

Dos musicais ao vivo, da pausa para o cafezinho, um happy hour, a cerveja gelada, curtindo um final de tarde em baixo das árvores, transformam o Quiosque em local especial que não pode ficar com as portas fechadas.

Júlio Cesar Santos                                                Foto: Eduardo Silveira