Em 2014, telefonia ficou no topo das reclamações do Procon

Cobranças indevidas lideram as queixas dos consumidores

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Em 2014, os Procons de todo o Brasil receberam 2.490.769 reclamações, média de 206 mil consumidores atendidos por mês. O número subiu em relação a 2013, quando foram feitos 2.481.958 atendimentos, número 22,6% maior do que o de 2012.

Os dados fazem parte de um documento, que reúne informações sobre as demandas dos consumidores apresentadas aos Procons integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor.

Por setores, as telefonias fixa e móvel foram as campeãs de reclamações, representando 9,8% e 9,5% da busca nos Procons. Entre as empresas de telecomunicações, a Oi, com 196.377 queixas, foi a mais questionada pelos consumidores.

Com 7%, os bancos foram o segundo setor com maior número de contestações. Já as operadoras de cartões de crédito representaram 6,5% das queixas no Procon. Entre os bancos, o Itaú foi o campeão de reclamações, com 81.537.

Ponto Frio, Casas Bahia e Extra estão no topo da lista do varejo, com 50.585 queixas. Na indústria, a Samsung é a que mais teve reclamações, com 29.250.
A grande maioria das queixas apresentadas diz respeito à cobrança, com 35,6% das contestações. Problemas na oferta (17,7%) e vício ou má qualidade de produto ou serviço (15,6%) vêm a seguir na lista de reclamações.

— Os dados de resolutividade demonstram o quanto os Procons têm uma atuação estratégica para solução de conflitos de consumo evitando assim que as demandas cheguem ao Poder Judiciário. Por isso, é muito importante reconhecê-los como um espaço de cidadania e de acesso à Justiça — afirmou, em nota, a secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira.

Com 228 empresas cadastradas, a plataforma consumidor.gov.br registrou 50 mil atendimentos. monitorado pelos órgãos de defesa do consumidor e pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, o serviço público é uma alternativa para a solução de conflitos na internet entre empresa e consumidor.

Fonte: Zero Hora