
Diante das dúvidas e indagações, a reportagem buscou informações com o Secretário de Infraestrutura, Mário Rivelino, que explicou o processo que está sendo realizado para o descarte correto dos detritos de caixões no Município.
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Conforme o Secretário, resíduos gerados em decorrência de sepultamentos, exumações e cerimônias fúnebres devem ter destinação correta para que não prejudiquem o meio ambiente.
Retirada dos caixões e resíduos são necessários para abrir espaços para novos sepultamentos. O tema é delicado, mas nem por isso, deve-se deixar de abordar, já que a informação é relevante.
Mário Rivelino citou que a empresa responsável pela coleta do material é Servioeste. A retirada de resíduos é feita a cada 15 dias e o valor é de R$3,87 o Kg.
A cultura do sepultamento remete há 100 mil anos antes de Cristo. Os cemitérios não eram vistos como fontes de contaminação e transmissão de doenças. Somente a partir do século XVIII, a preocupação voltou-se a estes locais.
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Cuidados no manejo e descarte
Após cinco anos de sepultamento, a retirada dos resíduos de exumação, não humanos, está liberada e os ossos podem ser encaminhados ao ossuário. Geralmente, esse trabalho ocorre para liberar jazigos ao remover restos mortais para outros locais.
O material retirado, é encaminhado para um aterro específico, conforme a Lei Ambiental.
Urnas, caixões de madeira, roupas, coroas, flores e demais objetos gerados da exumação precisam de tratamento específico e destinação final adequada.
Por envolver riscos ambientais, cemitérios, crematórios e funerárias devem manter suas licenças ambientais em dia.
Os cemitérios devem seguir as normativas vigentes e contratar empresa especializada no tratamento de materiais contaminados.