Feminicídios e outras formas de violência contra a mulher; veja a estatística dos últimos 5 anos em Alegrete

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Pelo menos 4 mulheres foram vítimas de feminicídios em Alegrete nos últimos cinco anos. A fonte para a pesquisa foi o Indicador da Violência Contra a Mulher – Lei Maria da Penha, disponível no site da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Em 2025, até abril, foram 67 vítimas ameaçadas, uma sofreu tentativa de feminicídio, 45 acabaram com algum tipo de lesão pelo corpo e sete mulheres foram estupradas. De acordo com dados divulgados pelo governo do Estado, no primeiro trimestre deste ano, 17 mulheres foram mortas no Rio Grande do Sul. Somente no feriadão entre a Sexta-Feira Santa e Tiradentes, em abril, outras 10 vítimas somaram-se a essa estatística, embora nenhuma delas na região, os números assustam.

No ano de 2021, 204 mulheres em Alegrete sofreram algum tipo de ameaça e registraram queixa na delegacia. Um caso de tentativa de feminicídio chegou ao conhecimento da polícia civil, que contabilizou 101 lesões corporais e 13 casos de estupros.

Em 2022, um ano violento com dois casos de feminicídios, duas tentativas, 213 ameaças e 133 casos de lesão corporal. Naquele ano, 17 mulheres foram vítimas de abuso sexual. No ano seguinte, a violência contra mulher continuou alta com mais dois casos de feminicídios e seis tentativas. Foram registradas 247 ocorrências com mulheres sendo ameaçadas. Em 2023, foram 14 crimes de estupros contra mulher e 104 boletins de vítimas com lesões corporais.

No ano passado, houve uma tentativa de feminicídio na cidade e 126 mulheres sofreram algum tipo de lesão no corpo. Os casos de ameaças foram 183, com 6 mulheres estupradas em 2024.

Em Alegrete, os números para pedir ajuda, auxílio ou denúncia são:

180 – Central de Atendimento à Mulher

190 – Brigada Militar

55-99651 3166 Ong Amoras

3961 1123 Creas

3422 4783 Ministério Público

3421 2521 Defensoria Pública

Na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento também é possível registrar um boletim de segunda a sexta-feira. Inclusive aos finais de semana, os policiais trabalham em uma espécie de “plantão improvisado”, para que a delegacia fique aberta 24 horas e não falte atendimento à população. Além disso, é possível acionar a Brigada Militar por meio do 190.

Caso a vítima não consiga ir pessoalmente até a DP, a Delegacia Online da Mulher lançou uma plataforma onde é possível registrar o boletim de ocorrência e solicitar a medida protetiva de urgência pela internet. É necessário fazer login com a conta do Gov.br para ter acesso ao serviço (clique aqui).

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