Frota de Satélites Starlink sobre a Região Sul

Nas noites no decorrer no início desta semana, teremos passagens das frotas do conjunto de satélites starlink (lembrando que são visíveis a olho nu, não há necessidade de nenhum equipamento para fazer a observação), que no qual foram e ainda estão sendo lançados esses satélites no decorrer do ano. 

Os Satélites é um projeto que no qual é desenvolvido pela empresa SpaceX que os Satélites Starlink irão atuar para fornecer conectividade de banda larga de alta velocidade e baixa latência em todo o lugar do planeta, e inclusive em locais onde a Internet tradicionalmente muito cara, pouco confiável ou totalmente indisponível.

Como os satélites chegam lá no espaço?

Bom a base de lançamento é lá na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, que fica situada no estado da Flórida nos Estado Unidos. Esse conjunto de satélites são lançados em um Foguete Falcon 9 que a SpaceX desenvolveu e ele é um Foguete reutilizável, ou as vezes é quase reutilizável, pois isso reduz os custos, aumenta o aprimoramento e além claro de dar mais acesso fácil ao espaço, ele tem dois estágios, para o transporte de cargas úteis como esses satélites, e transporte de pessoas como vimos na semana passada que foi utilizado também o foguete Falcon 9 que foi lançado, levando a nova espaçonave Crew Dragon que levou os Astronautas Robert Behnken e Douglas Hurley, indo em direção à ISS – Estação Espacial Internacional, onde estão os três astronautas: o americano Chris Cassidy e os russos Anatoly Ivanishin e Ivan Vagner.

Na imagem abaixo é mostrada com detalhamento de como é os processos da volta do estágio do primeiro foguete Falcon 9.

Na última etapa com vemos acima, tem um pequeno navio (boia) que fica flutuando em alto mar, e o foguete é programado para que faça seu retorno e pouse ali.

                      Armazenamento dos satélites Starlink na coifa do foguete falcon 9

Essa é a ideia de Elon Musk de como ficará o satélite starlink orbitando a Terra

 

O conjunto de satélites Starlink quando é levado ao espaço ele é transportado (armazenado) na coifa (bico do foguete) como pode ver na imagem acima, mas na coifa há um outro estágio em que faz a propulsão para coloca-los em orbita terrestre. Depois que tudo isso é feito há uma outra separação entre o estágio de propulsão com o conjunto de satélites, e assim e deixando-os em orbita. Mas quando observamos esse conjunto uma semana após o lançamento aqui do solo da terra vemos uma formação de satélites um atrás do outro, formando um “trenzinho”, pois isso ocorre por conta que eles vão saindo do módulo (é um equipamento que eles ficam armazenados para serem levado até o espaço), e com isso eles vão saindo do módulo e vão ficando um atrás do outro e assim fazendo aquela forma de  “trenzinho” um atrás do outro, mas após uma semana eles vão se distanciando um do outro e assim fazendo uma formação de “teia” entre satélites, pois eles ficarão futuramento como no vídeo abaixo 

Na quarta-feira (03/06) às 22h25 (horário de Brasília), foi lançado a 8º frota de Satélites Starlink, levando mais 60 satélites ao espaço, e com isso com já foram lançados mais de 450 dispositivos, e o objetivo é que totalizem 12.000 satélites em órbita. De acordo com a SpaceX, ela cita que o número pode aumentar.

Durante o início da semana teremos passagens visíveis à olho nu, de algumas das frotas de satélites será. Veja nos vídeos abaixo de quais direções os Satélites irão dar início em suas passagens sobre região Sul em Alegrete/RS.

 

Todas às noites passam muito e muitos satélites artificiais orbitando o planeta e pode- se observar. Eduardo explica o motivo que isso acontece.

“Conseguimos observar satélites, corpos celestes, até mesmo a via láctea a noite, devido a falta da presença da luz solar. 

Mas como os satélites conseguem brilhar lá em cima se está a noite e não há presença da luz solar? Não há presença de luz solar na região em que você esta fazendo a observação, mas em uma determinada altitude em que os satélites ficam fazendo a órbita terrestre, eles continuam recebendo essa luz e acaba refletindo para a terra e assim fazendo com que vejamos  aquele ponto brilhante se movendo em uma determinada direção. E quando observamos principalmente a ISS – Estação Espacial Internacional, quando ela é visível e passa em nossa localização, tem um ponto (momento) em que ela obtém um brilho mais elevado e logo após  acaba diminuído repentinamente a sua taxa de brilho, isso ocorre por conta da máxima aproximação em que ela passa em uma região (cidade), quanto mais ele toma distancia (da cidade) mais ela irá perdendo o seu brilho. Lembrando que NÃO há um momento em que ela chega perto de distância (altitude) ao ponto de diminuir a sua orbita entre (ISS) e a TERRA, mas sim em que ela passa por cima ou próximo de sua região, a distância entre ISS e Terra é de 400 km.” – comentou.

Ele ainda acrescenta que, durante vários dias após dos lançamentos anteriores, pois já ocorrem 7 lançamentos, e dentre esses 7 lançamentos, a empresa SpaceX vem fazendo testes para diminuir o brilho dos satélites. E nesse último lançamento um novo equipamento foi implantado nos satélites, talvez traga algumas dificuldades de visibilidade dos satélites artificiais para fazer as observações.

A SpaceX diz que “Também acreditamos firmemente na importância de um céu noturno natural para todos nós, e é por isso que temos trabalhado com astrônomos líderes em todo o mundo para entender melhor as especificidades de suas observações e alterações de engenharia que podemos fazer para reduzir o brilho do satélite . Nossos objetivos incluem:

Tornar os satélites geralmente invisíveis a olho nu dentro de uma semana após o lançamento. Estamos fazendo isso alterando a maneira como os satélites voam para sua altitude operacional, para que eles voem com a ponta do satélite em direção ao Sol. Estamos trabalhando para implementar isso o mais rápido possível para todos os satélites, pois é uma mudança de software. 

Minimizar o impacto do Starlink na astronomia escurecendo os satélites para que eles não saturem os detectores do observatório. Estamos conseguindo isso adicionando um visor implantável ao satélite para impedir que a luz do sol atinja as partes mais brilhantes da espaçonave. A primeira unidade estará voando no próximo lançamento e, todos os futuros satélites Starlink terão visores de sol. Além disso, informações sobre as órbitas de nossos satélites estão localizadas em space-track.org para facilitar o agendamento de observações para os astrônomos. Estamos interessados ​​no feedback sobre maneiras de melhorar a utilidade e a pontualidade dessas informações.” – você pode obter mais detalhes desse novo equipamento que reduz o brilho dos satélites acessando o site: https://www.spacex.com/updates/starlink-update-04-28-2020/

Para obter detalhes se irá ser visível em sua região você pode acessar o site e colocar a localização para obter os dados sobre satélites direto no site : www.heavens-above.com/ , ou você pode obter o APLICATIVO para ajudar a identificar os objetos (Satélites) e você consegue obter o Aplicativo no mesmo site: www.heavens-above.com/

Por: Eduardo Lopes