Homem é encontrado morto embaixo de lona, possivelmente executado

Um corpo, coberto com lona, lenha e vegetação, foi encontrado por um homem que suspeitou devido a porta do galpão estar entreaberta sem nenhum movimento. Tudo indica, que a pessoa tenha sido executada, pois a mão que está fora da lona apresenta lesões graves o que pode indicar que houve luta.

Conforme informações, na última quinta-feira(30), um vizinho passou pelo local, no corredor da Barragem no Caverá e visualizou o proprietário com mais dois homens, porém, esta era uma cena comum. Eles estavam realizando a colheita de melancia.

O dono da área é um idoso de 61 anos que reside no bairro Centenário e, desde janeiro adquiriu uma área naquela localidade onde trabalhava. Ele cultiva melancia e sempre tinha no mínimo dois ajudantes. O filho, que está em choque, disse que a última vez que falou com o pai foi no domingo, há sete dias.  Mas isso, muitas vezes acontecia durante a semana e os dois se encontravam aos sábados ou domingos. Desde quarta ele tenta contato com o idoso e não obteve sucesso, então desde ontem passou a procurá-lo. Tudo indica que o corpo possa ser o proprietário da área, mas esta informação somente será confirmada após a chegada da Perícia que está se deslocando de Santana do Livramento.

Todos comentam que o idoso é muito tranquilo e que trabalha muito. Está sempre envolvido, por esse motivo, durante esses três dias, ao passar novamente pelo local e perceber que o caminhão do idoso e a porta do galpão estavam do mesmo jeito, o homem resolveu ir verificar se ele estava bem. No terreno, o vizinho verificou o volume da lona, com lenha e vegetação, além de muitas moscas. Ao se aproximar percebeu o odor e viu a mão da vítima. imediatamente acionou a Brigada Militar e comunicou o filho do mesmo.

A Polícia Civil também está na chácara. A Perícia será acionada de Santana do Livramento. Se confirmado, este será o terceiro homicídio do ano em Alegrete. O caminhão do proprietário da área está próximo ao corpo, já uma moto, não foi localizada, o que pode indicar que tenha sido roubada.