E os homens chamados ofensores também recebem acompanhamento especializado por assistentes sociais e psicólogas da rede pública de Alegrete. Os ofensores são encaminhados pelo Poder Judiciário por medidas protetivas de urgência infringir a Lei Maria da Penha ao praticar violência contra a mulher.
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O Grupo Reflexivo de Gênero é constituído por homens envolvidos em situação de violência doméstica familiar apontados como agressores ofensores. A coordenadora do CREAS, Daniela Haerter, explica os que praticaram algum tipo de violência são atendidos no Centro de Referência em Assistência Social na avenida Tiaraju. Já os usuários de álcool e outras drogas, que também tenham praticado alguma violência contra mulher são encaminhados ao CAPS AD.
O trabalho com os homens agressores iniciou em 2020 depois de uma formação no Tribunal de Justiça. De início era individual e desde o ano passado passou a ser em grupos, explica Daniela. – Alguns têm resistência e se sentem injustiçados e dizem que não foram ouvidos. Mas, aos poucos, vão entendendo que violência não é só física e tem resultados positivos nas relações familiares. É bem desafiador, mas surgem resultados, atesta a assistente social do CREAS de Alegrete.