Implacável, a Covid vitimou a professora Lenira Berquó

Na madrugada deste sábado(19), Alegrete perdeu a professora Lenira Berquó,  aos 77 anos. A educadora aposentada, sempre teve uma intensa atividade na área da educação e cultura.

Lenira estava hospitalizada na UTI Covid da Santa Casa de Alegrete e não resistiu às complicações do vírus.  Ela é o terceiro membro da família a perder a vida em decorrência de complicações da doença.  Há quase um ano, foi o genro, o fisioterapeuta Sebastião Guedes, 61 anos, e a cerca de 15 dias, o filho Paulo André Berquó aos 52 anos.

 

A história da professora é de envolvimento intenso em vários segmentos. Uma pessoa conhecida e respeitada na cidade, Lenira fez do seu ofício uma missão de vida. Muito mais do que educadora, era uma poetisa, amante da vida, da arte, cultura, política e Carnaval.

Ela deixa um legado à sociedade alegretense, pela forte atuação em movimentos sociais e intensa atuação nos movimentos políticos.

No ano de 2013 foi homenageada na Câmara Municipal de Alegrete com o Troféu Mulher Cidadã, em decorrência da 15ª Semana Municipal da Mulher.

Em seu perfil, no Facebook,  o filho e jornalista Paulo Berquó descreveu:

O ADEUS DA NOSSA ESTRELA

A mãe nos deixa um legado tão imenso, tão intenso, em ensinamentos e exemplos, que estará sempre conosco. Eternamente.

Uma mulher à frente do seu tempo de beleza e inteligência raras.

Não só nos “botou” no mundo, mas “botou” o mundo em nós.
Amor infinito. Pra sempre…

Lenira deixa três filhos, netos e bisnetos.  O esposo, também, acometido do vírus permanece hospitalizado na UTI Covid Santa Casa de Alegrete.

As últimas homenagens a professora Lenira serão às 10h, na Avenida Liberdade, com um cortejo até o Cemitério Municipal de Alegrete.

Flaviane Antolini Favero