Indiciado suspeito de matar jovem após discussão por causa de um cachorro em Santa Maria

Crime aconteceu no último dia 12. Suspeito atirava bombinhas na rua, o que incomodou o cachorro da família de Gabriela Cogo. Eles teriam discutido, e ele atirou contra o portão, acertando a jovem, segundo a polícia.

A Polícia Civil indiciou o jovem de 19 anos suspeito de matar a tiros Gabriela Cogo, de 25 anos, no dia 12 de dezembro em Santa Maria, na Região Central do RS. Se virar réu, ele responderá por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

A investigação concluiu que o motivo do crime foi uma discussão que aconteceu depois de o suspeito jogar bombinhas na rua.

No dia do crime, o jovem, que era vizinho da Gabriela, teria acertado uma das bombas na área da casa onde ela morava, que fica aos fundos de uma oficina mecânica de propriedade da família do marido dela. O cachorro teria se assustado e Gabriela, junto ao marido e outros familiares, teriam discutido com o jovem por conta disso.

O suspeito, ainda segundo a investigação, teria ido para casa, se armado com um revólver e voltado para o local. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ele passa a pé atirando contra a oficina mecânica.

Um dos tiros atravessou o portão da oficina e atingiu Gabriela. Ela chegou a receber socorro, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

O homem se apresentou à Polícia Civil e foi preso preventivamente pela polícia no dia 16 de dezembro, quatro dias após o crime. Ele ficou em silêncio durante o depoimento, e está na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm) desde então.

O inquérito foi entregue em 23 de dezembro, mas não houve denúncia pelo Ministério Público ainda.

Luto na família

 

Gabriela trabalhava em uma farmácia. Era natural de Nova Esperança do Sul, a 140 km de Santa Maria, para onde se mudou com o marido há cerca de dois anos.

Eduardo Bittencourt, marido da Gabriela, tenta se recuperar da perda. “A Gabriela pra mim era tudo, tudo o que eu tinha, tudo o que eu mais amava. É inacreditável, eu não consigo entender, não consigo acreditar ainda”, afirma.

O pai dela, Paulo Cogo, cobra justiça. “É um caso que não pode ficar impune. Eu tô praticamente acabado. Um exemplo de filha. Me faltam palavras de ver a maldade que tá imperando no convívio do nosso dia a dia”, lamenta.

Fonte e crédito: G1