O registro do desaparecimento foi feito em uma Delegacia de Polícia de Canoas, na região metropolitana de POA. Até o momento, não está claro como Luiza conseguiu sair da comunidade, embora haja câmeras de videomonitoramento no local, falou Maninha.
Em entrevista ao PAT, Helena destacou que Luiza estava há oito meses neste local. No entanto, a luta da mãe sempre foi para que sua filha, que possui diagnóstico de esquizofrenia aliada ao uso de entorpecentes, fosse assistida em uma clínica onde pudesse ser avaliada e acompanhada por profissionais habilitados.
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Luiza já passou por 22 internações desde os 17 anos, quando seu pai faleceu, tornando a situação ainda mais delicada. Foi necessário buscar na justiça o direito dela ser encaminhada para o local correto, e a decisão favorável da justiça ocorreu no dia que ela desapareceu.
Ela há anos é assistida pelo Caps AD em Alegrete, e inicialmente o encaminhamento foi para uma comunidade onde o tratamento se baseava em sonoterapia e laboraterapia, algo que não atendia às necessidades específicas de Luiza, conforme Maninha.
“Consegui por meio da justiça que ela vá para uma clínica especializada e agora decidi que vou lutar por outras mães que não têm conhecimento dos primeiros passos de um tratamento digno para seus filhos”, afirma Helena. Ela também pontua que o advogado Raul Wiss está se especializando na área e foi muito importante para o desfecho do caso.
Helena está determinada a encontrar Luiza e faz um apelo emocionado: “Por favor, amigos, compartilhem. Minha filha está desaparecida. Contato pelo meu celular 55996053858”.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde devido ao fato de ser mencionada, e o retorno foi que os responsáveis pela comunidade estão atuando de forma intensa para que ela seja encontrada o mais rápido possível. Na sequência, Luiza será encaminhada para uma clínica.
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