
O jovem médico Luciano Benone (33), de Pernambuco, está há um ano e oito meses em Alegrete e atende no PAM central. Ele conta que, de início, estranhou muito este frio mais severo na cidade. Diz lembrar de um dia quando faltou energia e não pôde ligar o aquecedor em seu apartamento -quando fez menos 1º₢- e conta que foi muito difícil. Aos poucos, está se adaptando e hoje já encara com mais naturalidade, porém, diz rindo que não é fácil.
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Ele nasceu em Pesqueira, interior de Pernambuco, local onde só faz calor o ano inteiro. E antes de alçar a perna no Baita Chão esteve na divisa de Paraná com São Paulo, o que o fez se aclimatar com temperaturas menores. Contudo, quando chegou em Alegrete foi mais tenso vivenciar esta friagem, é um desafio, diz o médico.
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Quanto à recepção e acolhimento em Alegrete ele se surpreendeu, pois antes de chegar ao RS ouvia falar que os gaúchos não eram acolhedores . – Eu fui bem recebido e hoje tenho amigos aqui e gosto de trabalhar na Rede de Saúde do Município.

-Em Alegrete achei coisas parecidas com o meu estado e minha cidade, como preservar os costumes e a cultura que é forte aqui, assim como lá e isso fez me sentir mais à vontade. “No ano passado até desfilei no dia 20 de setembro, data máxima de vocês gaúchos”, revela.
Ele diz que outro ponto que os gaúchos têm em comum é que aqui não se torce para times de fora do estado e isso também acontece em Pernambuco.
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Dr Luciano menciona os colegas médicos e dentista da Rede e do HGUA que são de outros estados como: Tocantins, Minas Gerais e sua noiva que é do Amazonas, assim como profissionais do Acre e Bahia, que também atendem na cidade, e precisam se adaptar a esta friagem gaúcha. – Temos bons amigos em Alegrete e aqui trabalhamos com carinho e atenção aos nossos pacientes.