
Os dados de reanálise ERA5 e de estações meteorológicas e satélite do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Na estação automática SGB/ANA, a CPRM registrou 3mm no equipamento instalado na cabeceira do Rio Ibirapuitã no bairro Rui Ramos.
O mês de agosto, que começa na quinta-feira, será marcado por condições climáticas típicas desta época do ano, com algumas variações regionais significativas. Último mês do chamado inverno meteorológico não terá nem El Niño nem La Niña com períodos de calor e outros de frio.
Mais de 3 mil animais de argola estão confirmados na Expointer
Este ano, a previsão indica que uma frente fria de maior intensidade ingressará na primeira quinzena do mês. A passagem de frentes frias contribuem para precipitações significativas, ficando um pouco acima da média ao longo do mês. As temperaturas devem ficar dentro ou ligeiramente abaixo da média devido à passagem frequente de frentes frias marítimas, que trazem massas de ar mais geladas.
A queda das temperaturas deve ser mais acentuada em relação aos outros estados, pois as massas de ar mais geladas conseguem ter mais força sobre o RS nesta época do ano. No geral, agosto seguirá a tendência de tempo seco, com aumento gradual das temperaturas à medida que o inverno se aproxima do fim. A atuação das frentes frias e massas de ar seco serão os principais fatores influenciando o clima neste mês.
Diferentemente do ano passado, o clima neste agosto não terá a influência do El Niño que favorece excesso de chuva. Sob uma condição de neutralidade, como de agora, não há uma tendência predisposta para chuva acima ou abaixo da média e podem ocorrer sinais mistos.
A tendência é que agosto neste ano tenha precipitação perto ou acima da média na maioria das áreas do Sul do Brasil com maiores volumes de chuva no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Mas mesmo nestes dois estados a chuva pode ficar abaixo da média, como em pontos mais a Oeste e ao Sul. O município de Alegrete tem uma média mensal histórica de 79.3mm para o mês de agosto.