Mãe destaca atendimento diferenciado, do IEEOA, à filha autista durante a pandemia

 

A mãe de uma menina autista de 13 anos, Lana Brasil, relata como está o apoio e o acompanhamento que sua filha tem, mesmo em época da pandemia, quando não tem aulas regulares nas escolas.

A menina está no 6º ano da escola estadual Oswaldo Aranha e, de acordo com a mãe, Ana Brasil, presidente do GAPAA, toda a semana a escola envia material pedagógico para que sua filha trabalhe conteúdos .

Eu estou muito satisfeita, porque é a primeira vez que tenho esta atenção diferenciada e consigo acompanhar minha filha que estuda e desenvolve atividades todos os dias em casa. Ela fica à vontade e consegue realizar as atividades propostas, diz a mãe. O material é exclusivo e trocado a cada semana, relata.

Uma vez por semana a professora vem trazer material e ajuda nas atividades.

O relato da educadora especial, do IEEOA, Luciane Braga, confirma o que a mãe comentou.

-Primeiramente temos que contar com o trabalho comum de comprometimento de professores /família. Depois colocar nossa imaginação e criatividade nesse momento a favor dos nossos alunos, recorrendo a tudo que pudermos na urgência desse período.
Na área da educação especial, cada aluno requer material diferenciado, assim são confeccionado materiais e  jogos pensando individualmente e com muito carinho para cada um deles. Para nós professores, assim como pais foi uma interrupção marcante no ano escolar. Essa pandemia gerou muitos desafios para nós professores, desafios que não se limitam a novos formatos de aulas. Mas em saber lidar emocionalmente com tantas incertezas, precisamos passar por essa difícil situação com tranqüilidade. E ao retornarmos às aulas nossas atividades serão tranquilas pois todos estamos dando nosso melhor. Certamente o “pensar coletivo ” é o grande desafio dessa pandemia.


Já a mãe diz que quando o diretor Ernesto Viana conversou com ela e disse que receberia a Lana na escola e que fariam o possível para que tivesse o melhor atendimento, eu pensei estar sonhando e apostei.  Até então ela não teve oportunidades nem todo o acolhimento que foi dirigido em meio a esforços nos primeiros dias de aula pela questão de adaptação. Daí surge a pandemia, mas mesmo assim com atendimento a distância estou satisfeita e feliz, porque tenho o respaldo, o apoio necessário para que minha filha possa exercer suas atividades pedagógicas, e só agradeço ao diretor Ernesto pelo acolhimento e pelas profissionais do IEOA que a atendem, elogia a mãe.

Vera Saores Pedroso

Colaboração Ana Brasil