Maria do Horto e comitiva de Alegrete participam de reuniões em Porto Alegre sobre apoio para a 9ª PGOL

No último dia 23 de julho a vereadora Maria do Horto esteve em Porto Alegrete, juntamente com a coordenadora da Parada Gaúcha do Orgulho Louco Judete Ferrari, os vereadores Celeni Viana, Vanda Dorneles e Cleo Trindade, a coordenação do Sistema de Saúde Mental Nadia Mileto, a Secretaria de Saúde do Município Bianca Casarotto e o presidente do Conselho Municipal de Saúde José Luís Machado, participando de reuniões com o objetivo de buscar recursos para a Parada Gaúcha do Orgulho Louco. A comitiva esteve pela manhã na Secretaria Estadual de Saúde, onde se reuniram com os profissionais do setor ASTEPLAN, Ana Mejolaro e Marilu Gustódio. E pela tarde estiveram em reunião no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), onde foram recebidos pelo presidente Agnaldo Engel Knevitz e pela secretária Jéssika Ferreira de Lima.

Nesse ano, acontecerá a 9ª edição da Parada Gaúcha do Orgulho Louco. O evento vem desde 2011 realizando reflexões e questionamentos sobre os preconceitos com relação ao louco e a loucura. A Parada também busca garantir práticas de cuidado nos espaços sociais que desenvolvam o indivíduo sem discriminá-lo. Segundo a vereadora Maria do Horto, essa é uma importante ação que ocorre no nosso município na luta pelo cuidado humanizado e em liberdade.

A vereadora destaca que é importante destacar e valorizar ações como essa em um tempo em que, cada vez mais, as políticas públicas de saúde mental que visam o cuidado em liberdade vem tendo seus recursos diminuídos e o Governo Federal aumenta os recursos dos hospitais psiquiátricos. Segundo o site Brasil de Fato, no começo do ano o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica que reorienta as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental, a qual incentiva retrocessos no tratamento dos pacientes como as internações em manicômios. Essa é mais uma medida de desmonte da saúde pública brasileira realizada pelo atual governo.

Para Maria do Horto políticas públicas de saúde mental, que valorizem o cuidado em liberdade, que tenham como protagonista a política de redução de danos e atuem de forma humanizada são fundamentais para o progresso da nossa sociedade. Muitos dos avanços conquistados nos 30 anos da reforma psiquiátrica em nosso País estão em risco com as ações do atual governo, que retrocede no que foi conquistado após muitos esforços do movimento de sanitaristas e de luta antimanicomial.

Assessoria de Gabinete