Ministério Público interdita escola da rede municipal em Alegrete

O vereador Leandro Meneghetti (PL), que acompanha a situação da EMEI Ibirapuitã — escola que enfrenta problemas estruturais —, recebeu, no final da tarde de ontem (08), mensagens de pais de alunos informando que o Ministério Público teria interditado o educandário.

Diante do fato, tanto professores quanto a comunidade escolar foram impedidos de acessar o prédio. “Fomos informados que, nesta sexta-feira (09/05) e durante toda a próxima semana, as crianças deverão permanecer em casa”, esclareceu o vereador.

Uma mãe, que preferiu não se identificar, relatou que precisará pagar alguém para cuidar da filha de 1 ano e 5 meses enquanto trabalha. “Vou pagar R$ 50,00 por dia, até saber onde será o novo local da creche”, disse, assustada.

Meneghetti entrou em contato com o secretário de Educação, Rodrigo Guterres, que está em férias. O gestor da pasta confirmou a informação e informou que a Secretaria de Educação irá se reunir com a direção da escola na próxima terça-feira para definir os locais que irão receber as crianças.

A Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SECEL) emitiu, neste dia 9, um informativo à comunidade escolar da EMEI Ibirapuitã, localizada no bairro Vila Nova.

Conforme orientação do Ministério Público, as crianças não devem perder o vínculo com a comunidade escolar. Nesse sentido, elas serão alocadas em escolas próximas, segundo o diretor Marcos Saldanha Júnior, da SECEL. As 69 crianças da EMEI Ibirapuitã serão remanejadas para a EMEI Palmira Palma, EMEB Francisco Carlos e EMEI Mário Quintana, até que seja encontrada uma solução definitiva.

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“Cabe esclarecer que, apesar dos esforços da gestão, não foi possível, no curto espaço de tempo, formalizar a cessão ou venda do espaço pertencente à Rede Metodista, o que inviabilizou o início das obras necessárias para garantir a segurança e a continuidade das atividades no local”, informa a SECEL.

A saber:
O vereador Leandro Meneghetti acompanha a situação da EMEI Ibirapuitã desde o início de março. O prédio apresenta inúmeros problemas estruturais, comprometendo a segurança de alunos e funcionários. Diante desse cenário, o bispo da Igreja Metodista do Rio Grande do Sul, Nelson Magalhães, e membros da ordem religiosa estiveram em Alegrete, em abril, para uma reunião com o prefeito municipal, além de realizarem uma visita ao prédio da escola.

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O Executivo Municipal mantém um contrato de comodato com a Associação da Igreja Metodista desde 1999. O líder religioso ficou de retornar a Alegrete no próximo mês de junho para receber a proposta da Prefeitura, que sinalizou com a possibilidade de compra de todo o espaço.

EMEI-Ibirapuitã


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