Na quarentena, costureira de Alegrete faz máscaras para driblar a crise

Em meio a crise, tem uma máxima que diz que a pessoa crie. Com o fechamento do comércio inicialmente por 30 dias, em prevenção ao COVID-19, aumentaram as dificuldades dos que dependem da venda para se manter neste período . Os autônomos sofrem ainda mais.

E, neste contexto, uma costureira de Alegrete, foi influenciada por amiga do Paraná para que começasse a fazer máscaras para vender e ter mais renda par manter a família, já que não existem nas farmácias. Lukka Silveira conseguiu que apenas uma empresa local forneça o tecido de  algodão e já fez mais de 100 máscaras. O estilo é único e até as empresas estão encomendando.

-Eu não paro mais e assim estamos conseguindo manter a família, já que meu marido foi dispensado da Madeireira em que trabalha e temos dois filhos pequenos. Ela diz que numa situação dessas é preciso se proteger como podem , principalmente os que lidam com público.

Diferente das máscaras indutrializadas estas podem ser lavadas, com água e sabão e secadas ao sol o que ajuda a mantê-las limpa.

Lukka conta com ajuda do marido que corta os tecidos no tamanho das máscaras. A costureira conta que uma cliente encomendou 20 de vários tipos de tecidos. Eu não paro, mas pelo menos tenho trabalho e não saio de casa, porque encomendamos o tecido que é entregue aqui.

-Só não sei o que fazer quando terminar o algodão nesta única empresa que esta vendendo para nós, indaga.

 

E a costureira já está com pratica e faz uma máscara em menos de 5 minutos. Cada unidade está sendo vendida a 5 reais.