Os casos convergem para o CREAS, serviço da Secretaria de Promoção Social do Município.
O assistente social, João Gilberto Zinelli Ferreira, diz que a demanda de atendimento a idosos em abandono em 2024, superou os outros casos atendidos pelo CREAS aqui na cidade. A maioria são de famílias que quando seus idosos começam a ficar doentes os abandonam.
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O abandono gera a subnutrição e doenças em pessoas que, já pela idade estão frágeis, mostrando uma situação degradante e triste, comenta o técnico do CRAS.
João Ferreira lembra que a maioria de pessoas nessa situação está em uma das três casas de Longa Permanência aqui na cidade e outros internados no Hospital. Como em muitos casos essas pessoas recebem cerca de 600 reais de aposentadoria porque pagam empréstimos. Devido a isso eles não tem como se bancar nas Casas que acolhem esse público aqui em Alegrete. Nesses casos, o município paga a diferença para garantir o acolhimento de quem foi abandonado e precisa de cuidados específicos.
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O assistente social explica que familiares alegam que o idoso foi ruim aos filhos ou às mães, no caso de homens, e por isso não dão a assistência, só que o técnico lembra que a lei é clara e a negligência ou abandono é crime.
O CREAS trabalha em estreita parceria com o Ministério Publico e Justiça para fazer valer a lei e garantir os direitos que foram violados a idosos aqui na cidade. As denuncias de maus tratos ou abandonos, em Alegrete, podem ser feitas ao disque 100 com sigilo das fontes.