A obra de Arroio Regalado, que objetiva diminuir enxurradas que afetavam vários bairros da Zona Sul de Alegrete está parada há seis meses.
O motivo é o reajuste que a Construtora Alegretentse solicita para dar continuidade à obra. O prefeito Márcio Amaral informa que foi montada uma comissão de Secretarias da Prefeitura para analisar as planilhas de custos.
Para concluir a obra ainda faltam duas galerias, a rede elétrica, asfalto e encascalhar as vias de acesso à Avenida.
As obras de urbanização das margens do Arroio Regalado foram aprovadas pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, com investimento previsto pelo Ministério das Cidades em R$ 13,8 milhões. As obras iniciaram em junho de 2014, com o objetivo de evitar os cheias e problemas decorrentes de enxurradas.
Para tanto, foram previstas oito obras (quatro no arroio e outras quatro, mais caras, no Rio Ibirapuitã). No início e no final do Arroio, onde há núcleos populacionais, deve ser feita uma canalização. Próximo à foz, deve ser implantada uma nova ponte, e na margem direita, deve ser feito um dique, com galeria para escoamento de água e, sobre essa estrutura, passará a Avenida Integração, que ligará as lavouras de arroz às empresas de beneficiamento do grão.
A ponte na Rua Daltro Filho a primeira obra entregue deste complexo aumentou a vazão do arroio e diminuiu as enxurradas em toda aquela região da cidade.
O Secretário de Planejamento, Eduardo Guedes Mazzuco, diz que montaram uma comissão para que possam analisar a situação. No total eles solicitam mais 3 milhões para a conclusão do trabalho. O Secretário diz que à Caixa Federal que repassa os recursos que vem do Ministério das Cidades está cobrando da Prefeitura.
Vera Soares Pedroso
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