Para STU reajuste da passagem não é a ideal

O Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Alegrete divulgou para a imprensa, nesta segunda-feira(27), nota em que aborda o reajuste da tarifa dos ônibus urbanos e afirma que não é ainda a ideal. E sonha com uma política tarifária que dê condições de as empresas prestarem um melhor serviço à população usuária. O teor da nota é o seguinte:

“Em relação Decreto Municipal Nº 283, de 21 de julho de 2015, ao qual a passagem de transporte coletivo urbano será reajustada neste dia 25 de julho (sábado) de R$ 2,20 (dois reais e vinte centavos) para R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) e a passagem escolar de R$ 1,10 passará para R$ 1,25, o STU – Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Alegrete – entende ser necessário algumas considerações em respeito à população de Alegrete e, em especial, aos usuários do transporte coletivo.

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As empresas tiveram um incremento considerável de despesas em virtude do Decreto nº 496/2013, que estipulou o Sistema de Bilhetagem Eletrônica em Alegrete, sendo a questão debatida inclusive a nível judicial. Nessa oportunidade, por ocasião de acordo realizado junto à 2ª vara Cível de Alegrete, em 26 de junho de 2013, foram estipulados os últimos reajustes de tarifas, quando em 1º de janeiro de 2014, passou a custar os então R$ 2,20.

Com a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica foi possibilitado aos operadores elaborar planilhas que refletem o custo exato do transporte público urbano de Alegrete, sendo que esse foi o patamar pretendido pelas empresas junto ao Executivo Municipal.

A nova tarifa, levando em consideração apenas os índices inflacionários ainda não é o ideal, uma vez que mantém os passivos tarifários, não estando totalmente de acordo com a lei de Mobilidade Urbana, conforme salientou o vice-presidente do STU, Gilson Moura Vaucher.

O Sistema de Bilhetagem Eletrônica revelou gargalos importantes, como algumas gratuidades não contempladas com a devida remuneração e que tornam o valor tarifário oneroso aos usuários pagantes, enfatiza João Antônio Nogueira, presidente do STU.

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O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano espera que a política tarifária possibilite condições reais para manter o bom serviço prestado em Alegrete, cuja frota possui idade média bastante baixa em relação aos municípios da região, bem como deseja que a comunidade contribua com sugestões para melhoria do sistema de transporte urbano, participando da elaboração de um plano de mobilidade urbana, que ainda não foi implementado em Alegrete. “Prosseguiremos com o objetivo de prestar um serviço com qualidade e que merece ser condignamente remunerado”, finaliza João Antonio Nogueira”.