Uma plenária convocada pelo CPERS reuniu um bom número de professores, em greve, no Salão Maria Amorim no IEEOA.
O objetivo foi esclarecer sobre os motivos e o andamento da greve, do projeto da escola Cívico- Militar e a mudança da matriz curricular no RS.
Glacir Webber, diretora do CPERS central falou sobre a greve dizendo que está forte em todo os Estado e no diz 3 reuniram 10 mil em Pelotas. O movimento é forte, porque o pacote termina com o plano de carreira do Magistério, salienta. -Estamos há 47 meses sem aumento, salários parcelados, todos serão prejudicados e os aposentados ainda em maior escala.
Ela colocou que a pressão é grande de todos os lados, com moções, Câmara de Vereadores, pais, e o governo esta sentindo a pressão. Glacir disse que os contratados não devem temer a greve, porque o CPERS garantiu que até o final de 2020 tem garantia de emprego. – Este é o momento de lutarmos senão não teremos mais nada logo adiante. Estamos colocando a verdade para garantir escola pública a filhos e netos.
Um fato importante abordado pela diretora do CPERS foi de que hoje tudo é muito rápido e tudo caminha para que o Ensino Médio seja à distância e isso é preocupante.
Já em relação a escola Cívico- Militar a professora colocou que o recurso, em grande parte, é para pagar monitores que serão militares da reserva e não vão atuar em sala de aula, e já ganham um bom soldo e vão ganhar mais 30% em cima deste salário. Disse que a administração será de militares também. Isso fere um princípio Constitucional onde todas as escolas devem ter ensino de qualidade e não diferenciar uma das demais.
Outro assunto abordado na plenária é a mudança na matriz Curricular do RS onde serão suprimidos conteúdos em todas as disciplinas o que vai desempregar muitos professores no Estado .
O vereador Anilton Oliveira contribuiu com a plenária falando sobre a escola Cívico -Militar que entende que o projeto tem quer mais debatido, porque a comunidade escolar precisa saber mais.
Vera Soares Pedroso