A Assembléia geral do funcionalismo nesta terça-feira (18), decidiu pela paralisação de três dias. O foco das entidades está em projetos do Governo Sartori, como o da Previdência Complementar.
Servidores Públicos filiados ao Cpers, agentes penitenciários do Presídio Estadual de Alegrete e os policiais civis estiveram em Porto Alegre na assembleia unificada.
A assembléia conjunta entre servidores vinculados a 43 sindicatos, federações e associações definiu a paralisação de três dias. Diversas categorias do funcionalismo público do Estado se reuniram nesta terça-feira, em uma assembleia geral unificada no Largo Glênio Peres, para decidir a suspensão de suas atividades por um período determinado.
A proposta é parar por três dias, a partir de quarta (19). Em uma resposta dos servidores às medidas adotadas pelo governo José Ivo Sartori para enfrentar a crise financeira no Rio Grande do Sul, especialmente, o parcelamento de salários.
A expectativa da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs), que representa 12 sindicatos, é a de que mais de 30 mil pessoas participaram da assembleia.
Depois do ato, os manifestantes saíram em caminhada em direção ao Palácio Piratini, onde um protesto. Além do pagamento em dia dos vencimentos, as categorias pedem a retirada de alguns projetos encaminhados pelo Executivo para a Assembleia, como as propostas que criam a previdência complementar e a lei de responsabilidade fiscal estadual.
“Não será uma greve longa porque a luta será longa. Mas, se o governo voltar a parcelar os salários ou se não retirar os projetos com os quais não concordamos, vamos paralisar de novo”, protesta a presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Aguiar Schürer.
A Polícia Civil de Alegrete aprovou em assembleia que irá paralisar a partir desta quarta por três dias. Somente será realizados atendimentos de emergências. A categoria aguarda até o dia 31; se o governo não pagar, paralisa por mais quatro dias.
Já os agentes penitenciários de Alegrete também suspendem suas atividades até à sexta-feira (21).
Mais de 20 mil pessoas protestam no centro de Porto Alegre. Assista ao vídeo