Policial militar é suspeito de matar namorada e cometer suicídio em Canoas

Homem, de 28 anos, era da Brigada Militar desde 2018. Ele e a companheira, de 33 anos, estavam juntos há 11 meses.

A Polícia Civil de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, investiga um feminicídio seguido de suicídio, ocorrido na madrugada de terça-feira (19), no bairro Mato Grande. O suspeito é um policial militar que teria atirado duas vezes contra a namorada e se matado em seguida. As identidades não foram divulgadas pela polícia.

De acordo com a delegada Clarissa Demartini, o casal, ele de 28 anos e ela de 33, estava em um relacionamento há 11 meses. Na madrugada do crime, um vizinho teria ouvido os disparos por volta da 1h.

“Ele confirmou os horários dos disparos e que foram três tiros na sequência. O que confirma o que vimos no local. Ela foi atingida com dois disparos e ele com um na cabeça. Disse que ficou no apartamento dele, esperando pra ver se a portaria ia até o local. Como não percebeu nada, por volta das 3h30 foi e informou o barulho, horário que a Brigada Militar foi acionada”.

Segundo a delegada, o vizinho disse que o casal não costumava discutir. “Ele disse que não teve discussão, que não ouviu nenhuma discussão, nem anterior a isso”, destaca a delegada.

A polícia também ouviu familiares de ambas as partes, para tentar entender a motivação do crime.

“Os familiares dela relataram que os dois tinham um relacionamento bom. Durante a tarde de ontem [terça] ouvi a mãe dele, que disse que o rapaz sempre foi muito tranquilo, que estava muito feliz por ter passado no concurso da Brigada [Militar], pois tem vários familiares em instituições de segurança, então estavam muito surpresos com o que aconteceu”, diz Clarissa.

O homem não tinha antecedentes criminais, e a vítima não possuía nenhum registro de violência doméstica. A polícia apreendeu os celulares do casal para perícia.

“Temos algumas diligências ainda para fazer, principalmente na questão pericial. Foram apreendidos os celulares deles no local, vamos tentar acesso ao conteúdo, mais pra tentar entender a motivação, se houve discussão momentânea, enquanto autoria e materialidade estão esclarecidos”, finaliza a delegada.

Fonte e crédito: G1