Prefeitura não cede motorista na linha até o IFFar e sofre crítica de administrador do Instituto

IFFar-Alegrete-
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Em sua página pessoal no facebook, o diretor administrativo do IFFar, Alexandre Machado se posicionou sobre o descaso do transporte de Alegrete para o Instituto.

-É do conhecimento de todos que a linha Passo Novo x Alegrete é responsabilidade do Município e, a Ouro e Prata, que obtinha um contrato precário, resolveu abandonar a linha, pois não foi aceito um aumento de mais de 100% na passagem.

Ele diz que haviam resolvido, IFFar e Prefeitura, em dividir a resolução do problema, para não paralisar totalmente o transporte coletivo e deixar comunidade, servidores, alunos e população desassistidos.

Só que para nossa surpresa, o Prefeito em exercício, com sua visão alvissareira, resolveu suspender a cedência do motorista, que estava atendendo a demanda até o Município de Alegrete, através da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, responsável pela licitação esperada há anos”.

Alexandre Machado colocou que isso aconteceu depois de uma reunião no gabinete do Prefeito, no dia 6, quando decidiram retirar o motorista, “pois acreditavam que estavam prestando um “favor” mesmo,  sabendo que o transporte para àquela localidade era de responsabilidade do Executivo Municipal.

-Hoje o Ministério Público foi oficiado, pois já existe inquérito sobre o tema e, esperamos que com cobranças mais firmes, resolvam os problemas que são seus e não de uma Instituição de Ensino. Para os desinformados, a Vila do Passo Novo é considerada zona urbana e, desta forma, tem por direito transporte coletivo digno e regular, enfatizou Machado.

Ele informou que na segunda quinzena de fevereiro de 2020, terão 1.500 alunos e 300 servidores à espera de transporte para estudarem e, trabalharem respectivamente e, esperam que o Prefeito Márcio Amaral possa resolver este problema, com serenidade e respeito que todos merecem.

O prefeito em exercício, Moisés Fontoura esclareceu que o contrato expirou e enquanto não tiver algo legalizado, como deve ser, até para segurança do Instituto, Prefeitura e o próprio servidor, que é do Município, o serviço fica suspenso.

Vera Soares Pedroso