
A ação prevê o subsídio da diferença entre o valor técnico calculado da tarifa e o valor efetivamente pago pelo cidadão.
De acordo com o secretário de Segurança, Cidadania e Mobilidade Urbana, Uilian Rodolfo, o reajuste segue uma tabela técnica que leva em consideração uma série de fatores, como número de passageiros transportados, preço dos combustíveis, custos com manutenção dos veículos, número de funcionários e demais insumos operacionais. A última atualização na tarifa havia ocorrido há dois anos.
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Com base nesse cálculo, a empresa concessionária apresentou uma tarifa técnica de R$ 5,98. A tarifa social, considerando o subsídio público, foi estabelecida em R$ 5,30. No entanto, o valor que seguirá sendo cobrado da população é de R$ 4,80. A diferença de R$ 0,50 por passagem será custeada pela administração municipal.
Um decreto já foi elaborado regulamentando o novo valor. Além disso, o prefeito Jesse Trindade assinou, na segunda-feira (30), um projeto de lei formalizando o subsídio. O documento foi encaminhado à Câmara Municipal e deve ser analisado nos próximos dias pelos vereadores.
Atualmente, cerca de 100 mil passagens são utilizadas por mês no perímetro urbano. O valor total do subsídio representa um esforço orçamentário da Prefeitura para manter o valor da tarifa sem alteração para os usuários, mesmo com o aumento nos custos operacionais.
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Subsídio também alcança a linha Passo Novo
A medida da Prefeitura também se estende à linha Passo Novo, que atende majoritariamente estudantes do Instituto Federal Farroupilha (IFFar). Nessa linha, a tarifa técnica foi calculada em aproximadamente R$ 19. A tarifa social ficou em R$ 15, mas, com o subsídio municipal, a tarifa real cobrada dos usuários será de R$ 6 — valor inferior ao cobrado atualmente, que é de R$ 7. A diferença de R$ 9 por passagem também será assumida pelo município.
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Segundo o secretário Uilian Rodolfo, a decisão tem como objetivo evitar impacto direto no orçamento das famílias e, ao mesmo tempo, assegurar o acesso ao transporte público para estudantes e trabalhadores.
O projeto que formaliza o subsídio será discutido na Câmara Municipal e, após aprovação, as novas regras entrarão em vigor conforme cronograma da Secretaria de Mobilidade Urbana.
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Com essa iniciativa, Alegrete passa a integrar o grupo de municípios que utilizam o subsídio público como instrumento para manter o transporte coletivo acessível à população, mesmo diante da elevação dos custos operacionais do setor.