A I Jornada de Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento de Desenvolvimento Urbano de Alegrete tratou na Unipampa, dia 21, questões indispensáveis para o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e bem estar dos habitantes.
Os arquitetos e urbanistas da Prefeitura, Jeferson Sanchonete, Raquel Griebler e a professora da Unipampa, Elvira Arantes Ribeiro Mancini abordaram zoneamento e mobilidade urbana.
O último plano diretor de Alegrete já tem quase 10 anos e a Prefeitura tem que implementar o novo plano diretor em 2016.
A Jornada com a participação de gestores públicos, engenheiros arquitetos, corretores de imóveis, advogados, estudantes e comunidade abordou o que tem que ser pensado e estudado para a elaboração do novo plano diretor de Alegrete.
Jeferson Sanchonete lembrou que além de fazer o zoneamento respeitando o uso do solo, “temos que atentar para características de cada área, de forma que o plano venha ajudar o desenvolvimento de toda a cidade.
Raquel Martins falou que existem os corredores mistos que são áreas que além de residências, tem comércio e serviços, como as avenidas Assis Brasil, Rua Bento Manoel, Avenidas Tiarajú e Caverá. Estas áreas recebem atenção e trabalho especial, sem descartar que em outros locais, da cidade, não se possa desenvolver comércio e serviços, ponderou a arquiteta.
Já a professora Elvira Ribeiro Mancini lembra que se deve considerar na construção do plano diretor crescimento X adensamento. Serviços de água luz, esgoto e transporte tem que aumentar na mesma proporção que a cidade cresce, de forma que fique mais equilibrada possível, acrescentou.
– No estudo e elaboração nós prevemos, mas não temos o controle, colocou Sanchotene.
Os arquitetos e urbanistas dizem que existem barreiras de expansão da cidade e que devem ser estudadas de como poderão ser transpostas. A BR 290, as áreas militares e o rio Ibirapuitã.
O secretário de indústria comércio e serviços, Arnaldo da Costa Paz Filho lembrou que quando as agroindústrias de linguiça e charque, por exemplo, se legalizaram houve problemas com o local de funcionamento, mas que pela vocação da cidade estas atividades foram adaptadas a produzirem fora de um distrito industrial. Questão que deve ser estudada no novo plano diretor, porque a empresa para estabelecer precisa da certidão de zoneamento com base no plano diretor.
A I Jornada de revisão do Plano Diretor também discutiu aborização urbana com Julio Rech do IF F; as áreas de proteção permanente APP – com o professor José Wagner Maciel Kaehler da Unipampa e Código municipal de convivência democrática desembargador aposentado, Dorval Bráulio Marques.
Fotos: Vera Soares Pedroso