O presidente do Sindicato da Alimentação de Alegrete, Marcos Rosse, foi claro ao dizer que se o frigorífico fosse fechar não daria férias coletivas aos 623 trabalhadores para ficarem em casa ganhando. A folha de pagamento, segundo ele, é de mais de um milhão e meio de reais.
Rosse acredita sim em mudanças. Ele, inclusive foi chamando para uma reunião na próxima terça-feira dia 13 de janeiro com a gerente de RH do Grupo Marfrig aqui em Alegrete, quando vai visitar e inspecionar a planta do Frigorífico.
O sindicalista informou ainda que estão fazendo manutenção geral na planta, nas câmaras frias, pintando prédios, e que a carne velha será retirada de lá. As férias coletivas iniciaram dia 5 de janeiro e vão até o dia 03 de fevereiro.
Várias outras plantas da empresa em Pelotas, São Gabriel e Bagé passaram por processos semelhantes com férias coletivas dos trabalhadores e retornaram as atividades. Bagé, por exemplo, entre os dois frigoríficos do Grupo, emprega hoje 2.200 pessoas, finaliza Rosse.
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