Taxistas discordam da licitação exigida pelo Ministério Público

2014-11-04 14.04.16
A decisão de que os taxistas precisam participar de licitação pública para continuar a trabalhar em Alegrete, conforme liminar do Ministério Público, acatada pelo Juiz e entregue à Prefeitura, provocou uma reação entre os profissionais que atuam no município.
Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de Alegrete, Nilo Silva, a classe não vê esta medida com bons olhos. Para ele, a exigência da licitação deveria ser para os novos que ingressarem como taxistas e não para aqueles que já estão há anos em atividade.
Para quem já está há anos trabalhando na atividade, a decisão não vai facilitar em nada à categoria, explica o experiente taxista que trabalha há 20 anos no ramo, Nilo Silva.
Joel Ponciano de 70 anos que é aposentado e trabalha como taxista há 30 anos diz que não entende o porquê dessa licitação. Ele afirma que é taxista para complementar o orçamento, já que ganha pouco. Ressalta que aqui o movimento diminuiu muito e eles cumprem tudo o que é exigido para trabalhar (alvará, aferição do IMETRO e ISQN)
Em Alegrete, segundo o Sindicato, existem 88 taxistas. Já tivemos 104, lembra Nilo Silva. Mas como a cidade é pequena e tem pouco movimento, trabalhamos sem ter muitos resultados, e muitos colegas foram embora da cidade atrás de outras oportunidades.
Ele explicou que entraram na Justiça para saber como proceder a partir de agora.
2014-11-04 14.07.44