Vereadora Maria do Horto debate sobre a liberação de agrotóxicos e a saúde pública

Essa semana aconteceu em Brasília a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8). Considerada um marco na área, pois o evento é um resgate a memória da 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, o qual foi o primeiro evento de participação social na saúde, em âmbito nacional, aberto à sociedade.

Defender os princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS), a saúde pública como direito de todos e a democracia brasileira estão entre as principais manifestações da 16ª Conferência Nacional de Saúde. Esse é maior evento de participação social do país e ocorre no momento em que o SUS resiste às graves ameaças que vem sofrendo, em um contexto de retrocessos sociais. O tema central desse ano é “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos são: Saúde como Direito, Consolidação dos Princípios do SUS e Financiamento do SUS.

Para a vereadora Maria do Horto é importante destacar ações como essas que promovem o debate a reflexão diante de um cenário tão preocupante com o atual. De forma que a 16ª Conferência Nacional de Saúde representa uma forma de resistência as ações de desmonte e precarização dos serviços de saúde pública que vem sendo realizadas pelo governo federal.

Segundo a vereadora, eventos que incentivem o debate e a reflexão são importantes quando o Governo Federal realiza ações que afetam diretamente a saúde da população. Como, por exemplo, o fato de que desde o primeiro dia de 2019 já foram liberados 290 agrotóxicos no Brasil. Segundo informações de matéria da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, o Ministério da Saúde registrou 4.003 casos de intoxicação aguda por agrotóxicos em 2017, quase 11 por dia. A curto prazo as pessoas mais afetadas pelos agrotóxicos são os trabalhadores rurais e moradores dessas comunidades. Contudo a longo prazo, os consumidores podem apresentar diversas doenças, como o câncer, devido a ingestão desses produtos através de frutas, verduras e até mesmo de produtos industrializados.

A vereadora Maria do Horto destaca que é preciso resistência a essas políticas que visam favorecer o lucro de empresas multinacionais e não levam em consideração os males que podem causar a população. A saúde pública abarca vários setores da sociedade, de modo que a população precisa ficar atenta a como o governo trata dessas questões de grande importância e que afetam diretamente a sua saúde. Debater esses temas e conscientizar a população da importância de uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos também é uma questão urgente e de saúde coletiva.

Assessoria de gabinete