Everton Oribes, o músico apaixonado pelo samba e corrida de rua

Nascido e criado no maior bairro de Alegrete, Everton Santos Oribes é apaixonado por samba. Desde criança que aprendeu a gostar do gênero que embala multidões pelo mundo afora.

Aos 32 anos, Everton atende pelo apelido de Zinho no meio musical e Bolt entre os amigos de corrida. Um músico de mão cheia e um fundista que se apaixonou pela corrida de rua.

Oribes conta que aprendeu a tocar cavaquinho, se aventurou no banjo e violão nylon, além de acordes de guitarra.

O filho do Seu Sérgio Oribes “Pedro Colorado”, e da Dona Liliane Oribes é o entrevistado da semana. Confira os principais trechos da entrevista:

Portal: Quando você iniciou na música ?

Iniciei na música com 14 anos de idade. Hoje tenho 32 anos e toco cavaquinho, no Grupo Art Nova, criado aqui no bairro. Recebi convite do Daniel Rodrigues para entrar no Tok Sensual, grupo que fui violonista por 7 anos.

Portal: Nesse tempo todo tu já tens uma bagagem musical. Quais poderia destacar ?

Sim. Viajei muito com a música. Já fiz várias abertura para show nacionais. Negritude Júnior, Exaltasamba, André Renato, Zueira, Léo Paim, entre outros. Toquei no Grupo Curtição, Chocolate Sensual, com o Paulo Duarte, no sunset com Maurício Bailardi , Nosso Stylo, também toquei na banda do 6º RCB, depois toquei no Grupo Caô de Caxias do Sul, no Djeito Certo, de Caxias do Sul, no Na kadência de Caxias do Sul, no Samba Thio de Caxias do Sul, Assim que voltei da Serra gaúcha toquei com Daniel Rodrigues, no Grupo Curtição de nova formação, participação especial  com o Tok Sensual, Grupo Junto e Misturado, Wendel Rosa de Caxias do Sul, e atualmente toco com o Grupo A+, também faço acústicos com Lieber Oliveira e com o Grupo Eder Santos e Amigos.

Portal: Como está o movimento do samba e pagode em Alegrete ?

Atualmente por conta do coronavírus o movimento está devagar. Algumas lives, mas o movimento é super forte na cidade. Bons músicos e excelentes grupos. A rapaziada faz um samba de respeito. Estamos fortalecendo a ideia, e expandindo nosso som.

Portal: Onde mais a música te levou ?

Já puxei samba enredo, dei aulas, passando conhecimento. Já toquei em orquestra. São tantos aprendizados e coisas que a música possibilita na vida da gente. O que não podemos é deixar o samba morrer.

Portal: Como está tua rotina em pleno isolamento social por conta da pandemia mundial ?

Bom, hoje estamos todos limitados em nossas residências, sem sair muito até pra evitar de se contaminar e expandir essa gripe pela cidade. Na música estamos tocando mais em casa, pra não ficar muito desafinado. Mas sempre conversando para hora que tudo normalizar, voltar a fazer aquele som que todo povo conhece e curti aos fim de semana.

Portal: Quais são teus planos assim que tudo isso passar

Assim que tudo passar eu, junto do Grupo A+ e do Eder Santos e amigos que são os grupos que estou no momento, é voltar a fazer aquele samba de primeira para alegrar as pessoas que curtem aquele sambinha ou aquela boa música nos pub da cidade, clubes e festas particulares. Com te disse sempre expandindo nosso trabalho, pois aqui no sul também tem muito pagode bom é excelentes músicos.

Portal: E os treinos de corrida seguem acontecendo ?

Reduzi os treinos devido à situação em que estamos passando, mas estou muito otimista para quando tudo normalizar, pretendo buscar mais resultados, pois exercícios é vida. O esporte faz  parte da minha vida, assim como a música.

Júlio Cesar Santos                             Fotos: arquivo pessoal