
A abertura oficial da 82ª Exposição-Feira de Alegrete, realizada no domingo, 20 de outubro, teve um momento marcante que simbolizou a força e a superação de um estado atingido por grandes desafios naturais. Um menino, puxando um pônei, carregou a bandeira do Rio Grande do Sul, que foi resgatada entre os escombros de uma das enchentes que devastaram diversas cidades gaúchas no início deste ano. A bandeira, simbolizou ainda o lema da feira este ano: “O agro impulsionando a recuperação do Rio Grande do Sul”, que se tornou o símbolo de resistência e esperança durante o evento que ocorreu entre os dias 14 e 20 de outubro.
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O alegretense Bruno Borjão, integrante do agronegócio e voluntário nas operações de resgate, foi o responsável por encontrar a bandeira. Durante a enchente, ele e outros voluntários de grupos de jipeiros, oriundos de Porto Alegre, Santa Catarina e do interior gaúcho, se aventuraram por áreas fortemente atingidas, como Eldorado, Guaíba, Humaitá, Mathias Velho e Menino Deus. A bandeira foi descoberta em meio à destruição e simbolizou um ponto de esperança em meio à tragédia, sendo trazida para Alegrete e cuidadosamente lavada.
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A Exposição Feira não apenas destacou o agronegócio como força vital na recuperação econômica do estado, mas também reforçou a resiliência e solidariedade das comunidades rurais. Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor com secas consecutivas e a recente enchente, o agronegócio se manteve como um pilar econômico essencial. Alegrete, com o maior PIB agropecuário entre as cidades de médio porte no Rio Grande do Sul, reafirmou sua posição de destaque no cenário estadual, mostrando que a união entre os setores e a força de seus trabalhadores são fundamentais para a recuperação e crescimento econômico.
A presença da bandeira resgatada simbolizou não só a tragédia enfrentada pelas enchentes, mas também a persistência e a força do povo gaúcho, que segue trabalhando para reconstruir suas cidades e manter o agro como motor da economia estadual e nacional.