O parcelamento de salários dos servidores do do RS afetou centenas de trabalhadores, ao longo dos quatro anos do governo anterior, no sentido de atrasarem suas contas e o pior, desenvolveram doenças emocionais e físicas, pela insegurança de não saberem quando iriam receber seus proventos.
Aqui em Alegrete, muitos sofreram e ainda sentem com esta situação. A servidora da Escola Estadual José Bonifácio, Iara Kersh Soares, que era contratada há quase oito anos, como merendeira ficou sem chão. O estresse de não receber seus salários em dia lhe rendeu uma úlcera que acabou rompendo e a levou para uma cirurgia.
Quinze dias depois de sair do hospital, informa que recebeu uma mensagem por whatsApp de que estaria desligada do quadro funcional. – Fiquei em choque, nem havia me recuperado e sem nenhum plano de saúde para me apoiar, agora estou sem saber o que fazer Até 31 de agosto em laudo e depois, questiona a mulher de 56 anos.
Faltavam quatro anos para ela se aposentar e agora com a Reforma da Previdência precisará de seis, e nesta idade dificilmente conseguirá uma colocação no mercado, observam os dirigentes do Cpers Sindicato que também informa que, até agora, nenhum outro servidor foi colocado em seu lugar na Escola José Bonifácio.
Vera Soares Pedroso
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