Abusador da menina Ana Clara é encontrado morto em presídio de Montevidéu

No final da tarde desta terça-feira (03), foi encontrado morto em sua cela, o padrasto da menina Ana Clara. Jonathan Pereira Alvez estava preso desde a metade do ano passado, acusado de abusar sexualmente de sua enteada, e agredir a criança de somente quatro anos, o que acabou levando a mesma a falecer.

O homem em um primeiro momento estava detido no Presidio de Rivera ”Cerro Carancho”, e após ser agredido, foi transferido para a cidade de Montevidéu. A suspeita é que ele tenha cometido suicídio.

Na última audiência realizada no Juzgado de Rivera, ele e a mãe da vítima foram condenados a mais 120 dias de prisão preventiva. A mulher permanece presa, também na capital do país.

Entenda o caso

No dia 25 de julho de 2019, Ana Clara deu entrada em um assistencial de emergência de Rivera, praticamente desacordada, no que a mãe da pequena declarava como sendo um ataque de diabetes.

A mãe se recusou a fazer a autopsia da criança, logo após sua morte, foi quando o pai da pequena entrou na justiça exigindo o procedimento. Durante a perícia no corpo, foi constatado que a pequena havia sido agredida pelo menos cinco vezes na região do estômago, o que acabou causando sua morte.

As investigações continuaram, e foi determinado que a mãe havia agido como cúmplice, escondendo das autoridades a agressão que sua filha havia sofrido nas mãos do companheiro. A mulher junto com o padrasto de Ana Clara foram presos e encaminhados até o presídio de Rivera, Cerro Carancho.

Após a chegada dos mesmos, ambos sofreram agressões e outros presos fizeram diversos protestos, até que a dupla fosse levada para o presidio na capital uruguaia, Montevidéu, onde permaneceram até esta quinta-feira, quando foram trazidos novamente até Rivera para prestar declarações.

Fonte:Sentinela24h