Acompanhe a radiografia da Covid-19 em Alegrete desde o primeiro caso em 1° de abril

Na última segunda-feira (28), o coronavírus chegou oficialmente a todos os 497 municípios gaúchos.

Em Alegrete há mais de 20 dias não há registro de óbitos em decorrência do novo coronavírus. Um levantamento realizado pelo PAT, vai fazer nesta postagem um breve relato de como foram esses meses de pandemia até o momento no Município.

O primeiro Decreto foi expedido no dia 18 de Março onde Alegrete entrou em situação de emergência em razão do enfrentamento à Covid-19.

Já o primeiro caso positivo registrado foi em 1° de Abril, um homem de 66 anos. Na sequência, no dia 03 de abril foi divulgado o primeiro Boletim Epidemiológico. Neste, havia um caso confirmado, quatro descartados e 139 pessoas em monitoramento.

No mesmo mês, também ocorreram os dois  primeiros casos de pessoas recuperadas do vírus, neste caso, no dia 16. Neste período também estava acontecendo um trabalho ostensivo dos órgãos de saúde e Santa Casa, assim como, o Comitê de enfrentamento e Prefeitura para ajustar todas as medidas para contemplar os pacientes e evitar um colapso na saúde. Isso inclui a barraca que foi montada em frente à Casa de Saúde com o apoio do Exército Brasileiro, os respiradores que foram adquiridos e a construção do Hospital de Campanha.

Desta forma, o registro do primeiro óbito em decorrência da Covid-19, no Município, foi no dia 8 de junho. Uma mulher de 70 anos que estava hospitalizada em Santa Maria, porém, residia em Alegrete.

Uma semana depois, a segunda morte, desta vez, de um homem de 66 anos que era funcionário público municipal aposentado. Mais uma semana se passou e a cidade contabilizou o maior número de óbitos, até então, em um mesmo dia, foram três, no dia 22. Dois homens de 70 e 82 anos e uma mulher de 30 anos. Com isso, o Município chegou a cinco mortes pela Covid-19.

Mesmo com os cuidados, uso da máscara e higienização, distanciamento controlado e os Decretos que limitaram ou fecharam algumas atividades, no dia 5 de julho, uma mulher de 83 anos foi a sexta vítima do vírus. Já a sétima paciente a morrer em decorrência do novo coronavírus foi uma mulher de 81 anos, no dia 16 de julho.

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Os casos positivos tiveram um acréscimo e muitas denúncias ocorreram de descumprimento dos decretos, principalmente de pessoas que não estavam cumprindo de forma correta o isolamento domiciliar quando positivadas.

Desse modo, Alegrete, mantém os óbitos e no dia 19 julho, um homem de 60 anos também perdeu a batalha contra o vírus.Depois dele, um jovem de 25 anos foi a nona vítima no dia 22 de julho. Dando sequência aos outros cinco casos até o momento, no dia 28 de julho o registro de óbito foi de uma idosa de 76 anos, dia 6 de agosto de um homem de 74 anos, quatro dias depois o 12° óbito foi de um homem de 85 anos e no dia 21 de agosto uma mulher de 71 anos registrou a 13ª morte pela Covid-19. Já no dia 31 de agosto a Secretaria de Saúde do Município foi notificada sobre o óbito de uma idosa de 66 anos, que estava em Porto Alegre e teria ocorrido no dia 19 e iria contabilizar para Alegrete. Assim, o Município, até o momento contabiliza o 15° óbito em decorrência do novo coronavírus com o último registro no dia 9 de setembro.

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De acordo com os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, as mulheres representam um número maior com 8 mortes registradas, sendo a mais jovem com 30 anos e a mais idosa com 95 anos. Já os homens contabilizam, até o momento, sete óbitos com o paciente mais jovem aos 25 anos e o mais idoso com 85 anos. Todos, conforme informações da Secretaria de Saúde, tinham pelo menos um fator de risco ou doença prévia.

Mesmo com a diminuição nos casos positivos, no início do mês, neste dia 30 de setembro, novamente houve um acréscimo. Foram registrados 13 casos positivos de Covid-19 e 4 pacientes recuperados. Os positivos são 11 homens e 2 mulheres, com idades entre 14 e 80 anos, 10 estão em isolamento domiciliar e 01 hospitalizado.

São 617 casos confirmados, com 548 recuperados, 54 ativos (52 em isolamento domiciliar e 2 hospitalizados) e 15 óbitos.

Por esse motivo a importância  que as pessoas mantenham os cuidados. Novos Decretos, nos últimos dias, flexibilizaram algumas atividades, porém, o uso obrigatório de máscara e a higienização, além do Decreto que proíbe aglomerações permanecem vigentes.

Apesar das cicatrizes sombrias que o auge da pandemia deixou em muitas famílias, há quem não entenda que ainda não é o fim de tudo. De acordo com os profissionais da área da saúde que atuam na linha de frente, em Alegrete, repetir o que incansavelmente já foi debatido é o mesmo que chover no molhado, mas as pessoas precisam entender que os cuidados devem permanecer.