Os agentes penitenciários de Alegrete aderiram ao dia de paralisação da segurança pública gaúcha na terça-feira (28) em protesto ao governo.
A manifestação pacífica foi acompanhada pelo Portal Alegrete Tudo e contou com todos os agentes, desde a parte administrativa.
Conforme eles, um dos principais motivos da paralisação é o que classificam de “terrorismo governamental” em relação aos frequentes anúncios da administração estadual de Ivo Sartori sobre possíveis atrasos salariais. Outro temor da categoria é a já ventilada possibilidade de não cumprimento da Lei que reajustou os subsídios da segurança pública (Susepe, Polícia Civil, Brigada Militar e Instituto Geral de Perícias), fixando um cronograma de aumentos até 2018.
Em Alegrete existe a preocupação com relação à falta de efetivo. O Presídio Estadual opera com falta de servidores, numa escala de revezamento que sobrecarrega o atual quadro de funcionários. A situação é ainda agravada pela realidade da estrutura da casa prisional, que está acima da capacidade para abrigar os presidiários, sendo preciso transferência de apenados para outras cidades. Enquanto, a construção do novo presídio se arrasta entre promessas políticas nos últimos governos sem que nenhuma obra tenha sido iniciada, a classe de trabalhadores luta por seus direitos.
A paralisação dos servidores da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é devido as medidas adotadas, pelo atual Governo, de cortes neste setor.
Reivindicando direitos; salário, parcelas de subsídio, aposentadoria e promoções; revisão dos subsídios dos agentes penitenciários administrativos, reajuste geral dos subsídios, pelo aumento do efetivo funcional incluindo a nomeação do cadastro reserva de TSP, concurso público e aumento das horas extras.
O Sindicato é contra a privatização dos serviços penitenciários, a principal pauta única dos servidores público que não descartam um próximo ato em prol de seus direitos trabalhistas.
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