Alegrete continua com simulador de trânsito

Continua a polêmica do uso do simulador nos Centros de Formação de Condutores
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Uma reportagem postada pelo G1 relata que o simulador deixa de ser obrigatório e se torna um problema para autoescolas. Donos terão que repassar valor para candidatos a motoristas na região. CNH já vai ficar 20% mais cara com o aumento da carga horária em 5h.
Aqui em Alegrete, de acordo como diretor do CFC, Roberto Pradel, o simulador continua. Ele explica que a prática vai continuar no RS, assim como em vários estados brasileiros. Sendo que o RS é um dos estados mais organizados do país em termos de trânsito.
O futuro motorista precisa de 25 horas de aulas, sendo que cinco horas são direto no simulador. Ele possibilita, segundo Pradel, que o condutor conviva com situações que dificilmente vai passar nas aulas práticas como: neblina, serração, chuva, dirigir à noite. É o início de tudo, ressalta.
Questionado sobre o número de acidentes nos últimos dias na cidade, Pradel fala que a educação tem de começar na família, passa pela escola e que a fiscalização de trânsito tem que ser mais rigorosa.
 
Confira abaixo a reportagem:
Após deixar de ser obrigatório com a mudança na resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o simulador eletrônico virou um problema, já que os donos de autoescolas da região que o adquiram vão ter que repassar o valor para os alunos que querem tirar a Carteira Nacional de Habilitação. Os candidatos a motorista também devem se preparar já que a carga horária passou de 20 para 25 aulas, também gerando aumento de pelo menos 20%, segundo a Associação das Autoescolas de Araraquara.
A nova resolução determina que as aulas com simulador não devem ultrapassar 30% da carga horária e não são mais obrigatórias. A máquina lembra um vídeo game que reproduz uma viagem na estrada.  Segundo o Contran, o aluno tem que passar por esse procedimento depois da aula teórica e antes da aula prática com o carro de verdade. O equipamento, que custa em média R$ 40 mil, passaria a ser obrigatório em janeiro deste ano e o Contran tinha prorrogado o prazo para julho, mas cancelou.
Fonte: G1