Alegrete faz manifestação na luta anti manicômios

Este dia 18 de maio, Dia da luta anti manicomial, a Rede de Assistência a Saúde Mental em Alegrete fez um movimento, no calçadão, para dizer que são contra uma possível volta de hospitais psiquiátricos no país.

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Mônica Corrent,terapeuta ocupacional, diretora do Sistema da Saúde Mental de Alegrete explica que se os serviços dos CAPs, Residência Terapêutica e terceiro turno que hoje prestam assistência a pessoas com alguma doença mental for desarticulada será um grande retrocesso. -Por isso que estamos aqui para mostrar à comunidade a importância do serviço, que tem hoje em Alegrete cerca de 10 mil pessoas cadastradas.

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A rede de saúde mental veio justamente para que as pessoas que precisam de atendimento possam fazer o tratamento em liberdade, no território, próximo as famílias. Isto, segundo Mônica, tem uma ganho muito grande, porque ela continua a conviver em sociedade, se sente livre e, obviamento o tratamento tem mais efeito,salienta.

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O fantasma simboliza a luta e o que as mudanças de assistência em saúde mental podem causar aos pacientes, se forem realizadas mudanças na forma como hoje acontecem os atendimentos.

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Hoje, Alegrete conta com o CAPSi (crianças e adolescentes); CAPS AD(álcool e outras drogas); Caps 2 (pessoas adultas) e Residencia Terapêutica,que tira as pessoas da  internação hospitalar e o terceiro turno no Complexo Alexandre Lisboa.