Alegrete tem cerca de 200 casos de autismo, fora aqueles casos que ainda não estão diagnosticados por falta de um neuropediatra.
Alegrete conta com grupo de apoio mutuo e fortalecimento às famílias, o GAPAA (Grupo de apoio pais e amigos de Alegrete), que foi criado em 2011.
Conforme Ana Brasil, presidente do Grupo, a cidade ainda está muito atrasada com relação ao tratamento e profissionais capacitados para o bom atendimento.
Segundo esta mãe, faltam professores qualificados e os medicamentos são muitos caros. – Através da justiça conseguimos algo,mas para isso tem que ser cadastrado no CAPS.
O propósito, de acordo com o GAPAA, é criar um centro de atendimento que seja referencia para cidades da região.
Existem muitos contatos de outras cidades para saber como funciona o Grupo, pois segundo seus integrantes, não existe nada parecido nas cidades vizinhas.
O autismo é um transtorno muito complexo, não tem suporte no Caps e professores qualificados. Hoje é chamado de aluno incluído, mas na prática não existe essa qualificação dos professores, salienta Ana Brasil. Além disso,existem muitos casos sem diagnóstico.
Todo autista precisa ser estimulado, diariamente e ter uma rotina de técnicas e/ou exercícios para que desenvolva a linguagem, o aprendizado e outros sentidos. O que tem é particular e sai caro. Isto falta na cidade, reclamam os pais dos 200 autistas diagnosticados que existem em Alegrete.
Uma sessão, especial, proposta pelo vereador Celeni Viana, na Câmara, homenageou neste dia 2 de abril o dia Mundial do Autismo. O diagnóstico precoce é fundamental para ajudar as crianças com autismo.