
Em Alegrete, Cláudia Bittencourt Bicca, aos 60 anos, dá um lindo exemplo de vida saudável na terceira idade. Aposentada desde 2017, onde exercia o cargo de coordenadora de eventos no Sindicato Rural de Alegrete.
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Toda vida escolar foi no Instituto de Educação Oswaldo Aranha, desde o Jardim até o Ensino Médio, e o esporte sempre foi presença constante na sua vida e bastante estimulado no educandário, principalmente pela professora Vera Palma.

“Durante a idade adulta, afastei-me, infelizmente, do esporte. No entanto, no ano passado, por indicação médica, precisei retomar a atividade física. Para tanto, busquei dois esportes que me trariam, além de qualidade de vida física, a satisfação da minha alma: o vôlei e a natação”, revela Cláudia.
Na natação, ela procurou o Sesc Alegrete e destaca a felicidade de treinar com o professor Maico, excelente profissional que a levou às disputas de final de ano e a uma medalha na categoria “Mais de 50”.
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Já no vôlei, foi ao Centro de Treinamento Caverá, onde, com os fundamentos da modalidade há muito esquecidos, reiniciou com a turma infantil em busca do aprimoramento no voleibol.

Mais tarde, os treinadores Evandro Dias e Heverton Gomes me encaminharam à turma Avançada, da qual faço parte. Ao mesmo tempo, aceitando o convite de uma colega do CT, comecei a participar dos inúmeros grupos de vôlei amador que existem no município. Atualmente, ela integra os grupos Fênix, Conexão e Serpentes, jogando, no mínimo, 4 vezes por semana, o que complementou o seu retorno, trazendo “ritmo de jogo”.
Exímia atleta, Cláudia joga pelo time Ravenna, que é treinado por Luciano Brasil e Nico Tolfo. Recentemente, em um torneio em Manoel Viana, recebeu a menção de Destaque em uma partida.
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“Fiquei extremamente feliz e, se me perguntares a quem credito o ‘mérito’, diria que a muitos! A mim, muito pouco, porque amo o esporte e ele me proporciona um corpo saudável. O crédito é dividido entre todos os integrantes de todos os grupos e do time que participo, pelo acolhimento generoso de cada um, pelo incentivo, pela total falta de preconceito deles, que em sua grande maioria são mais jovens que os meus filhos. Eles, sim, são os responsáveis por esta medalha, pois foram eles que possibilitaram minha participação nos torneios”, pontua.
Ela afirma categoricamente que estas atividades semanais proporcionaram as correções que sua saúde necessitava. “O vigor que preciso para o meu dia a dia e a felicidade que isso traz à minha vida são algo muito bom mesmo”, descreve ela.

Fortalecer o sistema imunológico, prevenir o aparecimento de doenças crônicas e também manter a mente saudável. A prática de atividades físicas minimiza os impactos do tempo no processo de envelhecimento, como o enfraquecimento dos músculos, e isso tudo é que a alegretense vivencia no auge dos seus 60 anos.
Fotos: acervo pessoal