O corpo foi transladado para Alegrete e as últimas homenagens ocorreram na Funerária Angelus, na Avenida Da Saudade. O sepultamento foi na manhã de ontem. Emerson Chagas Fernandes, de 17 anos, foi um, entre os sete suspeitos que morreram em uma tentativa de assalto a bancos, na madrugada desta sexta-feira (6), em Paraí, na Serra do Rio Grande do Sul. Ainda segundo informações, o alegretense era do bairro Restinga.
Segundo a Brigada Militar, eles estavam armados com quatro espingardas calibre 12, uma metralhadora e duas pistolas. Nenhum policial ficou ferido.
A BM informou que três suspeitos estavam dentro do Banco do Brasil e outros quatro próximo ao Sicredi quando ocorreu o confronto. As agências ficam a 110 metros de distância uma da outra.
A polícia monitorava o grupo. As câmeras instaladas pela prefeitura na entrada da cidade ajudaram no monitoramento. Eles estavam em dois carros com placas de Porto Alegre. De acordo com a BM, um dos veículos havia sido roubado no dia 20 de fevereiro bairro Vila Jardim na capital e estava e tinha as placas clonadas.
Alguns suspeitos estavam com touca ninja e três vestiam moletons com a identificação da Polícia Civil.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado para desarmar explosivos que foram deixados nos bancos. Segundo a polícia, havia três artefatos na agência do Sicredi. No Banco do Brasil, ainda não havia informação. Cerca de nove quadras da cidade foram isoladas para trabalho da perícia.
Segundo o Comandante Geral da BM, coronel Rodrigo Mohr Picon, os homens começaram o confronto ao verem as equipes da polícia chegando.
“A polícia tinha informações através do trabalho de inteligência e tinha a área toda mobilizada de efetivo a partir dessas informações. Participaram o 4º batalhão de Caxias, a força tática do 3º batalhão de áreas turísticas de Bento Gonçalves e mais a área de inteligência do comando Serra”, disse.
O comandante afirma que os policiais cumpriram a lei. “Cumprir a lei é utilizar os meios de formas progressiva e nunca o objetivo é matar. Mas quem escolhe o confronto é o criminoso, não a Brigada. Nós vamos para prender, mas se ele reagir e colocar em risco a vida de um policial ou de um terceiro, legalmente nós agimos. Quem escolhe o confronto e o final da ocorrência é o criminoso.”
Alguns suspeitos estavam com touca ninja e três vestiam moletons com a identificação da Polícia Civil.
Seis dos sete mortos durante a tentativa de assalto a dois bancos na cidade de Paraí na madrugada de sexta-feira (6) já foram identificados pelo Posto Médico Legal de Passo Fundo.
O homem definido pela Polícia Civil como o “explosivista” do grupo foi identificado como Eroni Francisco Tauchen Lourenço, 44 anos. Também foram confirmadas as identidades do alegretense Emerson Chagas Fernandes, Jônatan de Souza Dutra, Flávio Alessandro Graminha de Freitas, Emanuel Terra dos Santos e Jorge Luís dos Santos Rosa Júnior.
Fonte: G1