Mulher de 71 anos teve mal súbito na quarta e foi reanimada no hospital.
Segundo médica, morte cerebral foi atestada no dia em que surgiu vaga.
Uma mulher de 71 anos morreu neste sábado (26) à espera de leito em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com a família, Santa Edite da Silva Rodrigues teve um mal súbito na quarta-feira (23), foi reanimada no hospital, mas não conseguiu ser transferida para uma UTI.
A filha da vítima, Patrícia da Silva Goris, diz que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também não ajudou quando a mãe passou mal. “Na quarta-feira, quando eu cheguei do serviço, ela estava passando mal. Daí liguei para o Samu e disse que ela estava doente do coração, com falta de ar e que a gente precisava de uma ambulância’. A atendente respondeu: ‘Só lamento, porque tem apenas uma ambulância, e ela está ocupada”, conta Patrícia.
A filha então levou a idosa para o Pronto Atendimento em Guaíba com o próprio carro. A mãe foi reanimada pelos médicos. Por causa da gravidade dos fatos, precisava de um leito de UTI, mas não havia nenhuma vaga disponível.
A família conseguiu duas liminares na Justiça para leito em unidade de tratamento intensivo. Entretanto, a internação não foi efetuada.
A médica responsável pelo caso disse que a paciente teve muito tempo de parada respiratória, o que ocasionou problemas no cérebro. A morte cerebral, no entanto, foi atestada na sexta-feira (25), mesmo dia em que surgiu uma vaga de UTI no Hospital de Taquara.
“Ele disse que tinha que fazer exames para ver se ela iria responder. Foi feito, e ela não respondeu. Eles disseram que não poderiam dar a vaga para uma pessoa que talvez já estivesse morta, que tiraria a vaga de alguém que precisa”, diz Patrícia.
“Segundo doutora Adriana, que estava no plantão, ela fez contato com Hospital de Taquara, onde o médico de plantão falou que havia leito, mas que não poderiam receber pelo estado da paciente”, afirma Bento Alteneta da Silva, do plantão administrativo do Pronto Atendimento de Guaíba.
Já o Hospital Bom Jesus, de Taquara, informou, por meio de nota, que recebeu a ligação de Guaíba, reservou o leito e pediu mais informações sobre o estado da paciente. Eles afirmam não terem recebido as informações complementares. De acordo com a direção, a equipe do Hospital de Taquara estava de prontidão para receber a paciente de Guaíba.
Fonte: G1
A filha da vítima, Patrícia da Silva Goris, diz que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também não ajudou quando a mãe passou mal. “Na quarta-feira, quando eu cheguei do serviço, ela estava passando mal. Daí liguei para o Samu e disse que ela estava doente do coração, com falta de ar e que a gente precisava de uma ambulância’. A atendente respondeu: ‘Só lamento, porque tem apenas uma ambulância, e ela está ocupada”, conta Patrícia.
A filha então levou a idosa para o Pronto Atendimento em Guaíba com o próprio carro. A mãe foi reanimada pelos médicos. Por causa da gravidade dos fatos, precisava de um leito de UTI, mas não havia nenhuma vaga disponível.
A família conseguiu duas liminares na Justiça para leito em unidade de tratamento intensivo. Entretanto, a internação não foi efetuada.
A médica responsável pelo caso disse que a paciente teve muito tempo de parada respiratória, o que ocasionou problemas no cérebro. A morte cerebral, no entanto, foi atestada na sexta-feira (25), mesmo dia em que surgiu uma vaga de UTI no Hospital de Taquara.
“Ele disse que tinha que fazer exames para ver se ela iria responder. Foi feito, e ela não respondeu. Eles disseram que não poderiam dar a vaga para uma pessoa que talvez já estivesse morta, que tiraria a vaga de alguém que precisa”, diz Patrícia.
“Segundo doutora Adriana, que estava no plantão, ela fez contato com Hospital de Taquara, onde o médico de plantão falou que havia leito, mas que não poderiam receber pelo estado da paciente”, afirma Bento Alteneta da Silva, do plantão administrativo do Pronto Atendimento de Guaíba.
Já o Hospital Bom Jesus, de Taquara, informou, por meio de nota, que recebeu a ligação de Guaíba, reservou o leito e pediu mais informações sobre o estado da paciente. Eles afirmam não terem recebido as informações complementares. De acordo com a direção, a equipe do Hospital de Taquara estava de prontidão para receber a paciente de Guaíba.
Fonte: G1