Associação dos deficientes quer que as empresas reavaliem o uso da segunda roleta nos coletivos

A entidade representativa dos deficientes, até agora não conseguiu ainda ser ouvida pelas empresas concessionárias do transporte coletivo de Alegrete, sobre a instalação do segundo equipamento nos ônibus da cidade. O Presidente da AFAD, acredita que depois da reunião de hoje, os responsáveis pela medida serão sensíveis aos argumentos dos deficientes que estão enfrentando muitas dificuldades com essa decisão que pegou os usuários de surpresa.

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Paulo Ricardo Rodrigues dos Santos, diz que o ideal seria a retirada da catraca, mas se isso não for possível, que haja pelo menos um reposicionamento do equipamento, de forma que diminuam os atuais transtornos. Do jeito que está, pessoas obesas, gestantes, passageiros com crianças de colo e pessoa que usam muletas, têm sérios problemas para descer dos carros. O dirigente da associação, diz que esse novo mecanismo de controle das empresas, é estreito em relação ao tradicional. E, como está muito próximo ao degrau de saída, gera permanentes situações de risco, principalmente aos idosos e portadores de limitações de movimento.

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Caso não as empresas não revisem a decisão, a AFAD não descarta buscar na justiça uma solução para o problema. O Ministério Público já tem conhecimento da situação, mais ainda não se manifestou sobre o assunto.