Aumenta o bater do machado para dar conta de tanta lenha

O mês de maio iniciou e, com ele o frio aqueceu o comércio de lenhas e tocos nas lenheiras espalhadas pela cidade. Com a temperatura em baixa, o alegretense correu em buscas de lenha para se aquecer, seja em frente a uma lareira ou o tradicional fogão à lenha.

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Quem comemorou a chegada do frio foram os comerciantes de lenhas da cidade. A reportagem do Portal Alegrete Tudo visitou quatro pontos de vendas que comercializam o produto que será procurado nos dias de sensação térmica abaixo dos 10ºC.

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Com a chegada do inverno as vendas se intensificaram, e os vendedores admitem que o lucro ultrapasse os 100%.  A procura é tanta que, em alguns casos, o consumidor tem enfrentado fila para receber o produto. O serviço de tele entrega sem custo adicional consolida fregueses assíduos.

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Uma lenheira,localizada na zona central, registrou alta no atendimento de clientes por dia. Só na segunda-feira (4), foram atendidos mais de 50 pessoas, comenta o proprietário do estabelecimento, Rui Alves, que trabalha próximo à Estação Rodoviária.De de tanto vender o produto foi batizado de “Rei da Lenha”.

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Ali é possível encontrar diversos tocos para lareiras, lenha de eucalipto branco e vermelho. A entrega é gratuita e trabalha 24h por dia. O corte e o preparo da lenha dura o ano inteiro. Atualmente, trabalha com cinco funcionários, mas daqui um mês o Rei da Lenha vai contratar mais quatro. Vendida em sacos, o cento sai por pouco mais de 20 reais. Mas faz questão de dizer que o cliente que escolhe o tipo e quantidade que vai levar.

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Na Zona Leste encontramos dois lenhadores partindo tocos numa sincronia ao lado da avenida Caverá. Entre uma conversa e outra faziam oito unidades da lenha top, como eles denominam o eucalipto branco.

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O Cláudio Lenha como é chamado pelos fregueses entrega a domicílio, não cobra o frete. Diz que a tendência é melhorar. “Faz frio e o movimento aumenta”, dispara o comerciante. Trabalha todo o ano, mas no verão a luta é árdua, e o que mantêm o comércio são as padarias.

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Com três empregados pensa em aumentar o quadro. No ano retrasado ficou sem lenha em pleno inverno, levaram tudo diz ele com ar de espanto. O cento é baratinho e o pessoal vem buscar diz ele. O movimento na avenida incrementa nas vendas e, pelo estoque, este ano não vai faltar lenha garante o animado grupo de trabalhadores.

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Na avenida Charrua, a lenheira do Jockey batizada com este nome pela proximidade do Club, comercializa lenhas de eucalipto branco, acácia e espinilho. Com quatro funcionários o produto está estocado desde o ano passado, o que segundo eles garante a qualidade do fogo,” a brasa é mais quente entrega o jovem”.

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O movimento é dia e à noite. Mas ainda não foi intensificado.Eles acreditam que a partir deste final de semana os clientes comecem aparecer.

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Além de tocos para lareira, a oferta de lenha oferece dois tipos de vendas, em sacos no valor entorno de quatorze reais. “O diferencial é no atendimento, a variedade e o tele-entrega, quando o cliente não dispõe de carro, a gente leva até a casa dele”, ressalta Dionatan.

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Outra lenheira que recebe mais de 20 clientes por dia está localizada próximo ao Jockey Club, com os mais variados tipos de lenha, comercializa lenhas de espinilho; acácia e eucalipto. O cento varia de R$ 22 até R$ 28. Mas há venda em bolsas de R$ 11 à R$ 14.

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Também dispõe de tocos para lareiras. Os preços variam de acordo com o tipo e o tamanho. A procura aumentou com o frio desta semana, e foi preciso aumentar o número de trabalhadores que era de quatro colaboradores. O atendimento intensifica-se perto do meio dia e no final da tarde.

Outro motivo determinante para a alta procura de lenha no período é a falta de planejamento dos clientes. Normalmente os consumidores só procuram o item quando o clima pede aquecimento. Se depender das lenheiras da cidade os consumidores estão bem servidos.

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Fotos: Júlio Cesar da Luz