
Conhecido na área da barbearia, ele tem formação em atendimento humanizado. Nesta semana esteve na APAE Alegrete, onde promoveu uma tarde de corte de cabelo solidário. A instituição agradeceu ao barbeiro Jalisson Oliveira, afirmando que os usuários realizaram cortes de cabelo, melhorando assim sua autoestima.

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O profissional explica que a humanização começa em identificar as necessidades da criança, em respeitar os limites e espaço dela, em não ter pressa e não querer impor o que acha. “Eu não sabia o que era autismo até buscar ajuda com Bruna Nogueira para lidar com pessoas quando trabalhava em uma empresa de Alegrete, conta ele.
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“Foi lá que, por meio de uma criança autista, despertou interesse de querer proporcionar experiência para crianças autistas. Então pesquisei sobre autismo na internet até assistir o curso e durante 3 meses conclui formação na área, desde então passei a estudar muito mais o tema”, conta.
Os atendimentos que ele fazia era para ver o que funcionava e o que não funcionava, levando em consideração as peculiaridades de cada criança. A partir daí foi criando estratégias e fazendo testes.
O que para a maioria é algo comum e rotineiro, para crianças autistas e suas famílias, cortar o cabelo pode ser motivo de grande estresse, pois envolve diversas questões sensoriais que podem desorganizar a criança, a ponto de ser aversivo e doloroso para ela.
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Jalisson estava morando e trabalhando em Santa Maria, quando surgiu oportunidade de ajudar famílias atípicas com atendimento humanizado. Foi então que conheceu Jaqueline Copetti da AMA Cepal para falar do seu trabalho e ela abraçou a oportunidade.


É lá que, gratuitamente, o barbeiro atende crianças autista e por meio do professor Alonso Medeiros, estendeu o trabalho para atender todos os alunos da Apae. Além dessa ação, ele trabalha numa conceituada barbearia da cidade, onde faz cortes para crianças especiais e PNE.
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Com o projeto batizado como Sawabona Kids que significa (eu te respeito, você eu valorizo, você é importante pra mim). “Me solidarizo com o sofrimento das famílias. Minha recompensa é o sorriso e a alegria delas no final de cada atendimento. A inclusão é uma palavra bonita, mas pouco praticada. Espero que com o meu trabalho possa inspirar outros colegas para que tenhamos mais profissionais habilitados a cortar o cabelo de crianças autistas, também não só na área da beleza, mas que as empresas ofereçam treinamento para os colaboradores, como atender pais e crianças autista. Não é só ter placa nos caixas de mercado anunciando prioridade a autista PCD, mas que saibam atender adequadamente. É na prática que mostramos inclusão”, exorta o profissional.
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