Órgãos de segurança do Município realizaram um “sirenaço” em homenagem ao policial militar, Gustavo de Azevedo Barbosa Júnior, morto em combate na madrugada de quarta-feira(10), em Porto Alegre.
Brigada Militar, Bombeiros, Susepe e Guarda Municipal promoveram o ato às 10h30, em frente ao Banrisul na Praça Getúlio Vargas.
O “sirenaço” simboliza uma homenagem ao colega morto e também é uma maneira de chamar a atenção da população para a importância e valorização do trabalho da polícia e dos demais instituições de segurança. Todos trabalham diuturnamente em prol da comunidade e estão sempre no front em situação de risco para garantir e preservar a vida dos munícipes. Durante um minuto, os transeuntes que passavam também se somaram em respeito ao soldado da Brigada Militar Gustavo de Azevedo Barbosa Júnior, 26 anos. Há pouco mais de dois na Instituição.
Relembre o caso
O crime aconteceu na Praça Guia Lopes, na Zona Sul, quando os policiais tentaram abordar um carro roubado e ocupantes do veículo começaram a atirar. Um dos disparos atingiu o policial na cabeça. O colega dele assumiu a direção e foi até o Hospital de Pronto Socorro (HPS). Os médicos tentaram fazer os primeiros socorros, mas Gustavo já estava sem vida.
Segundo o delegado, os três suspeitos têm antecedentes por homicídio, da época em que eram menores. Um deles, de 21 anos, foi preso em flagrante no fim da manhã pela Brigada Militar, que dava sequência às buscas que começaram ainda durante a madrugada. Martins solicitou ao Judiciário a conversão da prisão em preventiva.
O outro, de 17 anos, foi apreendido. A polícia ainda procura Dejair Quadros de Almeida, de 24 anos, foragido do sistema penitenciário desde o ano passado. Os três são da Vila Cruzeiro, suspeitos de integrarem uma facção criminosa que atua na região.
O delegado considera “provável” que todos – menos a jovem que foi sequestrada – tenham disparado contra policiais. “Esse é um ponto que a testemunha não conseguiu descrever com precisão”, pondera.
Segundo ele, um dos PMs que estavam junto com Gustavo pedia reforços pelo rádio quando os criminosos abriram fogo. “Enquanto um dos soldados, o que estava no banco do carona, fazia contato com a Central pedindo reforço para a abordagem daquele veículo, já se iniciaram os disparos no veículo da frente”, afirmou.
Gustavo foi o 12º policial militar a ser morto nos últimos cinco anos.
“Nosso colega, o soldado Barbosa, agia no estrito cumprimento do seu dever, de maneira extremamente proativa nessa noite fria, durante a madrugada, fazendo abordagem ao veículo suspeito. Então, cumprindo seu dever, cumprindo o juramento que fez de defender a sociedade. Estava fazendo seu serviço de maneira louvável.” falou comandante regional da Brigada Militar, coronel Mário Ikeda.