
Em contrapartida, somente quatro itens tiveram baixa no valor, com percentuais de, no máximo, 10%.
A majoração mais expressiva ocorreu com a couve-flor, com a cabeça passando de R$ 4,17 para R$ 5,83, alta de 40%. A seguir, o morango, com quilo subindo de R$ 20 para R$ 25, e o tomate longa vida, com o quilo reajustado de R$ 4 para R$ 5, tiveram ambos acréscimos de 25%.
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Outros produtos em alta foram banana-prata, cenoura, chuchu, espinafre, limão-taiti, mamão formosa, manga, melão espanhol, melancia, milho verde, pepino salada e vagem. As quedas ocorreram com a batata e a batata doce (-10%), maçã fuji e ovo branco.
De acordo com o Informativo Conjuntural de Emater-RS/Ascar, a “elevação de preços foi condicionada pela onda de calor, que ocorreu principalmente em fevereiro e início de março, e pela safra, pois a oferta de muitos produtos naturalmente se reduz neste período do ano”. A couve-flor, por exemplo, é extremamente sensível a altas temperaturas, o que motiva produtores gaúchos não plantarem a brássica em épocas de elevação nas marcas do termômetro.

A empresa de extensão prevê diminuição nos valores com a chegada do outono, “quando não somente aumenta a oferta de frutas gaúchas, como maçã, bergamota e laranja, mas também se inicia a entressafra de culturas no Estado, como de melancia, cebola e diversos legumes”.
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Em Alegrete, o preço de alguns hortigranjeiros registraram suba. Numa rápida pesquisa num dos estabelecimentos municipais, a maior suba foi do tomate e do milho, cerca de R$ 1,25 no kg dos produtos. Na parte das frutas, não houve uma suba expressiva, apenas em algumas frutas, mas nada muito relevante, cerca de R$ 0,03 centavos a R$ 0,08.
Fonte: Ceasa