Chuvas reduzem a oferta de verduras e preço sobe em todo o Rio Grande do Sul

A combinação de chuvas intensas, frio e menor incidência de luz solar nas últimas semanas no Rio Grande do Sul reduziu significativamente a oferta de verduras folhosas.

Plantas sentem a falta de sol e atrasam seu crescimento nesta época
Plantas sentem a falta de sol e atrasam seu crescimento nesta época

Os reflexos do clima na agricultura gaúcha impactaram tanto os produtores rurais quanto o bolso dos consumidores. 

De acordo com levantamento das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), no período de 5 de junho a 7 de julho, o molho do agrião passou de R$ 1,00 para R$ 2,50 (150%), a unidade da alface crespa alterou de R$ 1,00 para R$ 2,92 (191,67%), a unidade do brócolis de R$ 2,92 para R$ 4,17 (42,86%), o molho da couve R$ 1,25 para R$ 2,50 (100%) e o molho de espinafre de R$ 1,67 para R$ 2,92 (75%).

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Conforme o coordenador Técnico da Olericultura da Emater/RS-Ascar, Gervásio Paulus, na lista de fatores que causaram problemas nas folhosas e também nas brássicas, nos últimos dias, soma-se a baixa luminosidade para as plantas desde junho.

Hortaliças nesta época- Chácara da Edilia

O coordenador observou que, caso sejam confirmadas as previsões climáticas para os próximos dias, o Rio Grande do Sul deverá ter pouca chuva e maior incidência de sol. “Uma vantagem para as folhosas, pois são (culturas) de ciclo curto, entre 35, 40 dias”, explicou, acrescentando que nem sempre o frio é uma condição que traz desvantagem. “Nessa época, é muito bom para as plantas de várias espécies entrarem em dormência. Caso da maçã, da pereira, da ameixa e da uva”, finalizou.

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A reportagem do PAT entrou em contato com um representante de supermercado de Alegrete e procurou averiguar se essa situação já está acontecendo nos estabelecimentos do Município.”Sim, houve uma suba nesse segmento, principalmente na alface e no brócolis que foram acrescidos praticamente em 80% em seus preços”, destacou.

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