O guitarrista de 69 anos prometeu nunca mais se reunir com seus dois colegas de banda Roger Waters e Nick Manson, e disse que seria falsidade se os roqueiros se juntassem porque a banda “tem seu curso”.
“Já foi o suficiente para mim. Eu tenho 48 anos de Pink Floyd – alguns deles bem no começo com o Roger. E estes anos são os que consideramos o auge da nossa carreira, na qual 95 por cento musicalmente foi gratificante, alegre e cheio de risadas”, garantiu David, que ainda detalhou que nem tudo foi um mar de rosas. “E certamente eu não quero deixar que os outros cinco por cento mude minha visão do que foi um longo e fantástico período juntos. Mas isto tem seu curso – não temos mais nada a fazer juntos – e seria falsidade se voltássemos e fizéssemos novamente”, apontou.
Gilmour – que chegou a compartilhar o palco com Roger e Nick em 2011 – continuou a dizer que seria errado se eles voltassem a se apresentar sem o tecladista Rick Wright, que já está morto.
“E fazer isto sem o Rick simplesmente seria errado. Absolutamente, não quero voltar. Eu não quero ir e tocar em estádios… De baixo de um banner do Pink Floyd. Eu estou livre para fazer o que realmente quero e como eu quero fazer”, explicou o músico.
E enquanto há uma grande demanda de fãs do sucesso “Another Brick in the Wall” pedindo para que eles façam turnê novamente, David disse que isto não é problema dele.
“Obviamente eu aceito que existam pessoas que querem assistir e ouvir a lenda que foi o Pink Floyd, eu sinto muito, mas isto não é minha responsabilidade. É apenas um grupo famoso. Eu não preciso disto. Eu não preciso fazer parte novamente. Eu não estou sendo tímido ou difícil – eu apenas penso que na minha idade, eu deveria fazer qualquer coisa que eu realmente quero na minha vida”, declarou David Gilmour.