Desesperada, mulher espera há um ano por tratamento médico

As dores constantes a impossibilitam de ter uma vida normal, e a espera que só aumenta, converge para o desespero
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Não é de hoje que o Sistema Único de Saúde (SUS) deixa a desejar nos quesitos atendimento rápido e de qualidade. Atendimento esse que não é motivado por um capricho pessoal e sim por motivo de permanência em vida, já que um dia ou horas nesses casos pode definir muita coisa.
Uma resposta positiva para dona Maria Cândida Silva da Silva, de 47 anos, viúva e com duas filhas para criar, moradora da Zona Leste, seria a solução para sua angústia. Um tratamento e uma intervenção médica local para que as suas dores sejam aliviadas e a vida seja mais tranquila, é o que espera.
Mas há um ano, suas procuras e solicitações não são atendidas. Em Alegrete seu problema não foi descoberto, teve de se deslocar para outro município. “Olha aqui na cidade não resolveu, tive que sair fora pra descobrirem o meu problema já que os médicos aqui só diziam que minhas dores eram do peso, mas não sou tão gorda! Aí fui a Rosário e o médico pediu uma cintilografia óssea, então apareceu osteoartrite generalizada, e encondroma”.
“Desde o ano retrasado, venho me tratando em Rosário do Sul. Só que no ano passado ele disse que eu deveria procurar um reumatologista, aí levei o pedido no SUS ,em maio de 2013, porém, até agora nada. Paguei umas consultas particulares, só que hoje em dia não está dando para pagar consulta particular, estive em laudo, mas em março deste ano foi me negado o auxílio e não estou trabalhando, pois meu problema maior é nos braços, mãos, dedos e pés.